57. Esperança

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"O mundo pode ser um lugar desagradável. Você sabe disso, eu sei disso, yeah... Nós não temos que cair em desgraça, abaixe as armas com as quais você luta... – Kill 'Em With Kindness, Selena Gomez."

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Não importava o quanto eu gritasse ou tentasse me soltar, aqueles monstros continuavam batendo e batendo em Jordan sem parar

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Não importava o quanto eu gritasse ou tentasse me soltar, aqueles monstros continuavam batendo e batendo em Jordan sem parar. Ele estava caído no chão, e eles davam chutes em seu corpo repetidas vezes. Minha voz já não saía mais de tanto que eu gritei entre o choro, desferindo pancadas contra os braços do cara que me segurava.

Um trovão estrondou nos céus e a luz fraca do poste, que iluminava aquela rua deserta, falhou por uns segundos. Ouvimos então um barulho familiar a sirenes abafadas pela distância e pelo chiado alto da chuva. Me lembrei de que havia pedido para aquele senhor da loja de conveniência ligar para a polícia, antes de sair gritando feito uma louca.

– Sujou, cara! – eles cessaram os chutes, se entreolhando amedrontados.

– Larguem a garota! – disse o cara que parecia dar as ordens, pois o barulho das sirenes se aproximava cada vez mais.

Eu ainda tentava me soltar quando fui brutalmente empurrada na direção onde Jordan estava caído no chão. Desabei de joelhos ao seu lado, soluçando entre o choro. A verdade é que eu chorava tanto que nem vi quando os três agressores sumiram noite a dentro. Não dei a mínima atenção para qual direção seguiram, meus olhos mantinham-se arregalados e fixos em Jordan. Seus braços agarravam sua própria cabeça numa tentativa de se proteger, e o seu rosto estava ensanguentado por alguns cortes.

Um soluço carregado de desespero me escapou, junto as lágrimas quentes que se emendavam em meu queixo, pingando em meu colo. Mais um raio irrompeu no céu seguido de um estrondoso trovão. Jordan tossiu, virando o rosto de lado para me olhar, mas acabou cuspindo sangue no chão, o qual respingou em minhas coxas e vestido. Meu coração estava completamente despedaçado por vê-lo assim.

– Me... perdoa? – sua voz soou baixinho pela dificuldade de produzir som ao falar.

Eu sequei minhas lágrimas rapidamente, negando com a cabeça.

O Doce Erro de Amar Você (Livro 1)Where stories live. Discover now