Capítulo 8

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Gael: Acha que uma simples mestiça me levará de volta ao inferno? - ironizou encostando na barreira.

Eu: Essa mestiça vai fazer muito mais que isso - lhe dei as costas.

Preciso encontrar meu avô, só ele pode contra esse cachorro pulguento.

Andei sentindo a raiva me consumir e depois de alguns segundos percebi meu erro.

Nunca de as costas a um predador!

Ia me virar para encara-lo, mas senti uma picada no pescoço antes disso.

Imediatamente meu corpo amoleceu e fui de encontro com um peito forte.

Gael: Poderíamos ter resolvido de outro geito, mas a gatinha tinha que mostrar as garras - susurrou começando a caminhar.

Se eu pudesse tinha enfiado esse gatinha na sua bunda, mas infelizmente a única coisa que fiz foi fechar os olhos e descansar.

................

Acordei de súbito sentindo minha garganta arder e abri os olhos assustada.

Minha primeira visão foi o refeitório da universidade, a segunda foi o emaranhado de pessoas me olhando e a terceira foi de estar amarrada.

Sentei com um pouco de dificuldade e rodei meus olhos entre as pessoa procurando Gael.

Toda a raiva que tinha antes foi substituída por uma maior ainda. Assim que por as mãos naquele cachorro ele vai aprender a não subestimar a neta de Lucifer.

Eu: Onde ele está? - sussurrei vendo seu grupo de amigos - onde ele está? - gritei sentindo meus cabelos flutuarem.

Todos ficaram calados e encolhidos. Esses merdas humanos não me servem para nada!

Rosnei sentindo o que me apertava afrouxar e sorri perversa.

Eu: Não devia mecher com alguém maior que você Gael - falei soltando uma gargalhada fria - pode se machucar - completei me soltando completamente.

Me levantei sentindo um pequeno incômodo nas costas e apertei as mãos em punhos, mudando para minha segunda forma.

A forma demoníaca!

Ouvi suspiros assustados e por um breve momento me esqueci dos humanos

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Ouvi suspiros assustados e por um breve momento me esqueci dos humanos.

Agora já foi!

Caminhei entre eles procurando meu alvo e o achei sentado em uma das mesas afastadas.

Gael: Porra se você não tá gostosa desse geito - lambeu os lábios.

Eu: Gostosa será sua expressão quando eu enfiar minhas mãos em seu peito e arrancar esse seu coração de merda - rosnei me aproximando.

Gael: Esta me subestimado demoniazinha - se levantou sorrindo frio.

Eu: Estou? - questionei parando a centímetros do seu rosto.

Só mais um pouco Ruby, aguenta só mais um pouco!

Gael: Esta - respondeu encostando nossos narizes.

Lhe dei um sorriso irônico e ergui a mão criando uma espada.
Aproveitei seu olhar distraído e acertei suas bolas com meu joelho, me divertindo com sua expressão de dor.

Eu: Acho que não estou totó - guiei a espada até seu pescoço - últimas palavras? - perguntei.

Gael: Você está sendo uma péssima menina - olhou meu corpo - e meninas más merecem ser punidas - completou pegando a lâmina da espada e a transformando em pó.

Rosnei possessa e soquei seu nariz sorrindo ao ver sangue.

Ele sangra afinal das contas!

Me afastei criando uma esfera de energia e joguei em sua direção.

Gael: Não adianta lutar querida, seu corpo é meu e só o inferno sabe o que quero fazer com ele agora - rosnou mostrando enormes presas na boca.

Eu: Seu cachorro - gritei estendendo os braços e lançando um raio de energia em seu peito.

Ele nem se abalou!

Vi um sorriso prepotente surgir em sua boca e quando menos percebi estava novamente presa em seus braços.

Me debati bufando e senti sua boca morder meu pescoço.

Gael: Uma perfeita presa - sussurrou lambendo onde mordeu.

Eu: Presa vai ser minha mão nessa sua cara de cachorro sarnento - falei quando meu olhar até o seu.

Se lutar não dá certo, vamos tentar outro meio!

Eu: Se acalma e me solta - ordenei usando meu lado sereia. Até o mais poderoso ser pode ser hipnotizado.

Seu braços afrouxaram o aperto e vi que seu lado demoníaco tentava resistir.

Hoje não colega!

Colei minha boca a sua e esperei meu veneno fazer efeito.

Minha mãe não transmite veneno pelo beijo, graças a minha parte demoníaca adquiri essa façanha. Pequenos presentinhos do papai.

Eu: Não adianta resistir totó, nada é imune ao feitiço de uma sereia - lamentei com falsas lágrimas.

Me afastei de seu corpo procurando alguma fonte de água e encontrei um bebedouro a alguns metros.

Vai servir!

Estendi a mão chamando a água e fiz uma estaca de gelo. É agora que te mato totó.






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