Capítulo 14

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Tem alguém me vigiando!

Foi a primeira coisa a qual pensei quando senti meu corpo acordado.

Abri os olhos me vendo completamente sozinha na cama e me sentei com uma pequena careta de dor, que logo foi substituída por um sorriso satisfeito.

Gael pode ser tão ruim quanto meu pai, mas na cama ele é ótimo.

Lambi os lábios em apreciação e procurei por Gael, não o encontrando em local algum.

Eu: Bem estilo Gael mesmo - revirei os olhos me levantando, nua mesmo e saindo da cama.

Olhei ao redor, vendo o castelo ao lonje e me teletransportei para lá.

Caminhei até meu quarto e peguei um croped e uma calça Jens no guarda roupa, seguindo para o banheiro em seguida.

Depois de uma hidromassagem bem feita, me sequei e fui procurar comida. Gael gastou todas as minhas energias.

Quando terminei, estava prestes a deixar o inferno quando senti um puxão pelo laço de companheirismo.

Que merda Gael aprontou agora?

Corri para fora escutando o grito das almas e me guiei por eles, achando o enorme cão do inferno colocando medo na parte mais branda do inferno.

Apenas almas com pecados leves ocupam essa parte, como por exemplo traidores e perseguidores.

Por um momento me diverti vendo as horríveis almas gritando, mas tenho que acalmar Gael, então me aproximei colocando uma máscara fria no rosto e atrai sua atenção com um leve coçar de garganta.

Eu: Se divertindo? - ironizei cruzando os braços.

- Não imagina o quanto minha rainha - falou me dando um pequeno susto.

Esqueci dessa agilidade dos demônios machos. Só serve para atrapalhar minha vida.

- Não achou isso ontem quando gritava por mim - falou e percebi a malícia contida em sua voz.

Eu: Então agora o cachorro tem consciência? - perguntei com falso espanto.

- Apenas com você rainha - se aproximou lentamente.

Acompanhei o movimento da sua calda até estar enrolado em minha cintura e olhei para a cobra na ponta.

Percebi o quão venosa é quando vi uma gota de veneno escorrer por suas presas.

Eu: Como controla as três cabeças? - perguntei assim que meus olhos se conectaram com os seus.

Não posso perder a oportunidade de fazer perguntas. Posso ser um demônio real, mas cara eu estou na frente do Cérbero.

- Esta na frente do seu companheiro - rosnou olhando para as outras duas cabeças - todas somos um , com a mesma consciência - explicou calmamente.

Eu: Então se eu bater em você, as outras sentirão? - sorri perversa.

- Nem se quisece você conseguiria me bater minha rainha - debochou.

Estava tão intrertida na conversa que mal percebi quando Gael começou a se locomover.

Eu: Não tenha tanta certeza totó - retruquei piscando.

Escutei um rosnado sair de suas três cabeças e sorri.

Eu: Não ache que esqueci do seu trato com aquele demônio infeliz Gael - falei me lembrando do porque estar aqui.

- Não se preocupe com isso, tive meus motivos - falou bufando.

Eu: Claro que teve - falei avistando novamente o castelo.

- Agora quero apenas que se concentre em mim e no que vou fazer - rosnou misterioso.

Eu: Que seria? - perguntei confusa.

Sem uma resposta vi a cobra pertencente à sua calda se aproximar do meu pescoço e deslizar a língua por minha bochecha.

Sem esperar o ataque, me surpreendi quando senti suas presas perfurando meu pescoço. Fechei os olhos com a dor e perfurei sua carne com as unhas.

Eu: Que merda você fez? - perguntei começando a sentir meu crpo queimar.

Não uma queimação ruim, mas sim uma boa....boa até demais.

Eu estava excitada!

Joguei a cabeça para trás, apertando as coxas umas nas outras na falha tentativa de aliviar a dor e lambi os lábios.

Eu: Filho da puta - gemi sentindo como se pequenas agulhas trabalhassem em meu clitóris.

Ofeguei sentindo o calor aumentar e minha amiguinha lá embaixo contrair.

Eu vou gozar!

- Goza minha rainha, nos braços do único homem que a terá pela eternidade - isso foi o estopim para mim.

Gozei sentindo meu corpo convulcionar e logo amolecer.
Senti o aperto em minha cintura aumentar e logo fui deitada no chão.

Com olhos entreabertos vi Gael tomar a forma humana e sorrir malicioso.

Gael: Agora sim podemos começar o dia - me pegou no colo adentrando o castelo.

Eu: Vou te matar - sussurrei ainda mole.

Gael: Espero ancioso por isso minha rainha - debochou beijando minha testa.










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