Toda sua.

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Washington DC: 0:01 am 13°f  ( jade pov )

Will e eu adentramos seu apartamento nos direcionando ao seu quarto com paredes cinzas e luz fraca, a tensão do que havia acontecido minutos atrás no banheiro da casa de Michael ainda estava no ar, porém... Will insistia em me fazer perguntas.

– ainda quer conversar? — pergunto me deitando de bruços em sua cama.

– acho necessário. — ele diz se deitando junto a mim. – me fala o que aconteceu na casa de Noah.

– foi apenas um jantar. — ele encara minhas costas nuas pela abertura do vestido.

– mesmo? — ele passa a ponta dos dedos em minhas costas e arrepio com seu toque.

– conversamos como bons amigos, ouvimos músicas e tomamos vinho.

– então ele não tentou nada demais?
— porra Will... Como você era curioso.

– não, foi apenas um jantar amigável.
— ele me olha calmamente.

– vou acreditar em você, mas não me deixe nervoso assim outra vez, por favor. — ele se deita mais próximo a mim.

– acha que eu teria algo com Noah?

– não, mas ele faria de tudo para conseguir. — me viro de lado e o encaro.

– mas só acontece se eu quiser. — Will passa o polegar em meu rosto.

– eu sei, Noah jamais teria algo com você; Eu o mataria primeiro. — Will analisa meu rosto e passa sua mão sobre meus cabelos.

– você disse que somos livres. — ele me olha confuso.

– você é minha.

– e você? — o encaro.

– sou seu. — Will me confundia tanto...

– clássico. — falo deitando minha cabeça no colchão macio.

– jade... — ele se aproxima ainda mais. – se eu não fosse tão fodido emocionalmente, se tanta porra não me doesse tanto ainda... Juro que te daria muito mais, tenho medo que se apaixone.

– de novo com isso? não vou me apaixonar por você. — errado jade, você está errada.

– quero que me diga tudo o que sente e quando se sentir mal com algo, me fale; eu não suportaria te ver magoada, principalmente comigo. — ele encosta a testa junto a minha, fechando os olhos.

– eu prometo. — toco suas tatuagens a mostra, tocando sua mão em seguida.

– você é tão preciosa, a garota mais incrível que já conheci, precisa entender o porquê sou tão louco por você, e o porquê tento te proteger tanto as vezes.

– as vezes? — ele sorri de canto.

– sempre, quando você não banca a marrenta e tenta me impedir.

A luz fraca do abajur em seu quarto era confortável, a pequena abertura em sua janela fazia um fraco vento frio soprar leve adentrando o quarto, ficamos em silêncio por alguns minutos, ele tocava meu cabelo com carinho enquanto eu sentia sua respiração calma, com minha cabeça deitada em seu peito, envolvo meu braço em sua cintura.

minha chefe quer usar você. — levanto a cabeça o olhando.

– quanto ela paga? — ele diz sorrindo.

– é sério.

– o que ela quer? — ele pergunta me ajeitando em seus braços.

– que sua editora faça uma parceria com a Forbes e, que você se submeta a uma entrevista particular.

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