𝐌𝐀𝐑𝐑𝐈𝐀𝐆𝐄 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓

💍 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟔 💍

𝐏𝐀𝐍𝐓𝐄𝐑𝐀

❝𝐏𝐎𝐕'𝐒 𝐀𝐍𝐍𝐄

    Ofegante. Este é um dos vários adjetivos que eu poderia descrever de como estou me sentindo nesse momento.

    Depois de dizer milhões de vezes que eu nunca durmo com o mesmo homem duas vezes, o que foi que eu acabei de fazer? Isso mesmo, dormi com um cara duas vezes.

    Depois que fizemos sexo no meu quarto, demos uma pausa para beber água, e para descansar um pouco. Peguei meu telefone apenas para conferir as mensagens, e quando o larguei em um canto, o encarei com aquele olhar safado que sabia que era sua perdição, e quando percebi, Gilbert já tinha agarrado em minha cintura, me fez apoiar os cotovelos no balcão, levantou meu quadril e transou comigo ali, na cozinha.

    Quando vozes começaram a ecoar na casa, indicando que nossos amigos estavam voltando para casa, arrastou ele para meu quarto e, mesmo exaustos, transamos mais uma vez, até estarmos tão exaustos que caímos um ao lado do outro, sem forças para mais nada.

    — Eu nunca fiz tanto sexo na minha vida. — Revelou, olhando de soslaio para mim.

    — Tenho que admitir — Abriu um sorriso ofegante. —, eu também nunca fiz tanto sexo na vida.

    — Isso é difícil de acreditar. — Disse ele, com um sorrisinho nos lábios. — Você é a pessoa mais insaciável que eu já conheci.

    Abri um sorriso e coloquei a mão sobre o peito, como forma de gratidão pelo que aceitei como um elogio.

    — Ah, obrigada.

Gilbert soltou uma risada e se levantou da cama, deixando seu corpo musculoso a mostra.

    Ele abriu um sorriso malicioso quando percebeu o meu olhar predatório sobre seu corpo nu.

    — Gosta do que vê, uhm.

    Mordi o lábios inferior, analisando o corpo daquele homem com tanta fome que nem parecia que tínhamos transado três vezes.

    — Vou usar seu banheiro. Preciso de um banho. — Falou, já dando as costas e indo direto até o banheiro, sem nem esperar por uma resposta.

    — Você é um folgado! — Exclamou Anne, com o tom de voz sério, mas logo um sorrisinho cresceu em meus lábios.

    — Aliás, sua cama é muito mais confortável que a minha, agradeço se quiser compartilhar comigo.

    Engoli a seco. Faz anos que eu não compartilho a cama com outra pessoa de forma tão intima, e eu não sabia se me sentiria confortável em começar a compartilhar agora.

    — Você não está querendo demais, não?

    Do banheiro, ele soltou um risinho.

    — Talvez.

    Apesar dos meus temores, não pude deixar de abrir um sorriso incrédulo pela ousadia dele.

    Quando ouvi o barulho do chuveiro, levantei da cama e fui para o banheiro. Cheguei a tempo de vê-lo entrar no debaixo da água, e sorri maliciosa quando notei as gotas de água descendo por seu corpo sexy e bem definido.

    Mas meu sorriso morreu quando ele me encarou e estendeu a mão em minha direção, em um convite silencioso para que eu me juntasse a ele.

     Eu não gostava de compartilhar esse tipo de intimidade com ninguém. Da última vez que ele me chamou, eu sequer sabia seu nome. Ele queria aproveitar para tirar uma casquinha debaixo do chuveiro do motel antes de cada um ir para o seu lado, mas eu me recusei.