NÃO CONFIE NELE • jjk + pjm

10. Reflexões Hodiernas de um Gado Poeta.

[NOTAS]: QUEM EH VIVO SEMPRE APARECE NER KKKKKKKKKKKK 

VEI QUE QUE ROLOU AKI? 500K DE VIEW NA MORAL ABORTAR MISSÃO EU VO TÊ UM TRECOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!! EH MTA COISA MALUCO DO CÉU AJDUHSKDB EU N SEI NEM OQ DIZER PRA AGRADECER TUDO ISSO, puta merda, vcs são incríveis demais e eu não faço ideia do que fiz pra merecer tanto amor, apoio, carinho e reconhecimento, tipo???????? QUEM SOU EU NA FILA DO PÃO PARÇAAAAAAAAAAA

MAS SÉRIO MTO MTO MTO OBRIGADA MESMOOOOOOO! Eu amo vcs, de vdd, não digo isso da boca pra fora e honestamente vcs fazem meus dias, seja aqui ou no twitter :( obrigada por tudo e desculpe a demora, minha vida anda muito corrida e eu ainda to tentando conciliar tudo. 

ESSE CAPÍTULO É NARRADO POR QUEM????????? *TAMBOREEEEES* JEON JUNGKOOK, A CASCAVEL DO PIAUÍ [fogos, fogos, fogos]. Pois é, foi um cap difícil de escrever por conta de todos os conflitos internos do JK, mas eu to até que orgulhosa dele. São 7,8K de muitas reflexões e eu peço paciência com meu filhinho, muitas das coisas que ele sente, eu sinto tbm, então tomem cuidado com os comentários, certo? 

Falo mais coisas nas notas finais! Boa leitura <3

#NhumNhum

Eu sempre fui meio zoado das ideias.

E começar a parada assim, na lata, emblemando meu fracasso, não poderia ser uma prova maior de que minha vida passou a dar errado muito antes da Fátima Bernardes foder com a TV Globinho e instantaneamente promover uma legião de futuros adolescentes deprimidos com daddy issues e um tesão debatível por personagens 2D.

Sou eu. Eu sou o adolescente deprimido com daddy issues e tesão debatível por caras 2D.

Mas o lance comigo sempre foi estrutural, tipo massa de pão ou qualquer comparação esdrúxula com o alicerce de algo. Era mais sobre um acúmulo de expectativas frustradas que se dissolveu num metro e setenta e oito de cinismo, inseguranças e um mecanismo patético de autodefesa.

Jeon Jungkook: gostoso, triste e preocupantemente viciado em sarcasmo. Muito prazer.

São atributos engraçados se você olhar de longe — quer dizer, eu poderia apenas culpar a Fátima Bernardes e mandar um requerimento de terapia —, mas a piada perde um pouco a graça quando um episódio dissociativo¹ te faz questionar se algumas escolhas são realmente tão perigosas.

E sempre são.

Acontecia muito, talvez muito mais do que eu era apto a esconder, mas tinha sorte em ser rodeado por uma penca de otários que estavam ocupados demais falando sobre punheta para notar que eu era a porra de um esquisito — bem infiltrado e ótimo ator, mas ainda assim: a porra de um esquisito. Algo sobre mim sempre esteve muito errado e ter sido o único aluno da primeira série a escrever "carinho da mamãe" na cartinha de pedidos ao Papai Noel foi o veredito necessário à minha autoproclamada existência destoante.

Sério, que tipo de pirralho lança uma dessas ao invés de pedir uma bike turbo do Ben 10? Moleque veio quebrado, devolve pra fábrica.

De toda forma, você sabe que a parada está mais sinistra do que deveria quando seu traço mais notável de personalidade são crises de identidade, embora a obsessão tosca por atenção consiga transitar por todas elas. Eu era um cara meio quebrado, inconsistente pra caralho. Tentei me firmar em trejeitos nos quais nunca coube, talvez pelo desespero de me encontrar em algum lugar que não fosse o vazio.

Mas eu não cabia e continuei sem caber em nada. Em porra nenhuma.

Fazia um bom trabalho fingindo que sim, no entanto. Sempre convenci aos outros, mas raras vezes a mim mesmo. Sobrevivência social mesclada à facilidade de me enturmar mediante uma personalidade que não me pertencia era um bom modo de pensar que eu estava no controle de tudo. Ninguém me questionava, meus pais não davam uma foda e, no fim, todos acreditavam que eu era uma estrela autossuficiente.