Baby 'cause in the dark

5.9K 647 1.7K
                                    

Harry pov

Passei meu endereço para Draco, e esse foi o único momento que eu consegui olhar para ele. Depois fiz questão de ficar muito concentrado na janela. Como minha casa não era muito longe então aquela tortura não demoraria a passar.

Draco começou a rir, do nada e o som da sua risada era tão boa que eu tive que me virar e observá-lo. Ele estava sem o paletó e começou a afrouxar a gravata. Ele tinha um magnetismo que me prendia em cada movimento que fazia.

-Me responde uma coisa Harry – ele colocou o carro em ponto morto, esperando o sinal ficar verde para que pudesse seguir – o que aconteceu que fez você ficar tão bravo comigo?

-Eu, bom eu pensei que você – apontei para ele – tinha pagado as minhas coisas para – não percebi que fui diminuindo o tom de voz – você sabe... me levar para cama.

Ele me olhava como se ainda não tivesse entendido, ele não disse nada esperando que eu continuasse.

-Sim, eu sei que é ridículo..., mas algumas pessoas são assim.

O sinal abriu e ele arrancou e eu voltei a olhar pela janela.

-Então você só saiu com pessoas escrotas.

Tive que rir e concordar porque sim, eu já tinha saído com pessoas bem babacas. Sempre achei que esse tipo de experiência iria me fazer ficar mais esperto com o próximo.

Mas não.

Eu nunca aprendia.

-Um dia eu aprendo a escolher melhor.

-Espero que sim – sua atenção estava na estrada e a minha estava nele – eu paguei sua encomenda porque eu quis, te ofereci carona porque eu quis – enquanto ele falava eu apenas ia assentindo timidamente – eu te querer não tem nada a ver com essas coisas.

-Sim, eu confundi as coisas e eu acabei... – espera um pouco, ele disse o que eu acho que ele disse? Ele realmente quis dizer isso ou só é a minha mente me pregando mais alguma peça? – como é?

Ao invés de me responder ele colocou a mão direita na minha coxa e me olhou, esperando alguma reação negativa e como não teve nenhuma ele deu um leve apertão, com a mão que estava no volante ele usou para virar uma rua e eu percebi que já era a rua do meu apartamento.

-Não grita comigo – ele estacionou na frente da minha casa – se isso te deixa desconfortável eu paro - ergueu as mãos em sinal de rendição.

-Não é isso – era difícil raciocinar com a mão enorme dele na minha coxa, me segurando como se eu fosse fugir dali – você é meu chefe.

-Sim, eu sei – ele desfivelou o cinto e se virou na minha direção – não quero que pense que estou te forçando a alguma coisa, não quero que se sinta pressionado a fazer algo que você não queira, uma coisa é minha vida pessoal e outra coisa é a minha vida profissional – ele voltou com a mão na minha coxa e começou a subi-la em direção a minha virilha. E eu também desfivelei o cinto que já estava me deixando muito sufocado.

Eu não conseguia dizer nada, estava preocupado em não demonstrar como estava excitado naquele momento. Olhava em seus olhos e o azul só era uma linha fina em meio a pupila dilatada. Coloquei minha mão sobre a dele e a apertei fazendo com que ele continuasse me apertando.

Ele sorriu maliciosamente e com a outra mão ele me segurou a minha nuca e me trouxe para mais perto. Seus olhos passeavam pelo meu rosto enquanto sua mão passeava até minha virilha. Quando sua mão encontrou minha ereção dolorida pela calça eu arfei em seu ouvido.

-Você me quer Harry? – ele disse com aquela voz rouca no meu ouvido, e eu balancei a cabeça em concordância – Não – ele mordeu o lóbulo da minha orelha – eu quero ouvir você.

UmbrellaWhere stories live. Discover now