Umbrella

You can pretend it's meant to be

Draco Pov

–Isso é uma loucura não é? – Harry me perguntou entrando no meu quarto.

–O que exatamente? – pelo espelho conseguia vê-lo se aproximando atrás de mim, cercando minha cintura com seus braços.

–Isso... – gesticulou nós dois – O casamento no meio de toda essa confusão.

–Não acho – me virei colocando as mãos sob seus ombros – Acho que é exatamente isso que todos nós precisamos!

O plano de Harry era ir ao cartório no dia seguinte, no horário de almoço mesmo, para oficializarmos a nossa união. Ele não queria perder tempo, e eu sabia que nada que eu dissesse o faria mudar de ideia.

Então, recorri a artilharia pesada.

Avisei meus sogros, meus pais e meus padrinhos sobre o casamento.

James ficou sem palavras, com o olhar vagando entre mim e seu filho, apontando para nós dois, abrindo e fechando a boca.

Por incrível que pareça não me surpreendi quando Remus entregou uma nota de 100 dólares a Sirius, que estava quase tão animado quanto no seu próprio casamento.

Meus pais imediatamente se prontificaram a pagar tudo, que é claro eu recusei.

Eu queria fazer isso, bancar o meu próprio casamento.

Lily gritou quando recebeu a notícia e pulou em nossa direção, tentando nos abraçar ao mesmo tempo.

Inteligentemente, depois que dei a notícia, comentei sem querer sobre os planos de Harry e foi unânime a indignação de todos.

Harry não teve escolha e se deu por vencido.

E aqui estamos nós.

Depois de 3 dias do pedido, estávamos prontos para nos casar em uma digna festa de casamento.

Com nossos familiares e amigos.

James, Sirius e minha mãe tomaram a frente e organizarão todo o casamento, decoração, as comidas e bebidas, música, local...

Eu e meu noivo não tivemos que mexer um dedo para nada, bom, exceto eu quando tinha que assinar algum cheque.

Remus conseguiu uma licença na internet, por tanto ele iria nos casar.

Lily e Lucius nos ajudaram a escolher nossos smokings.

–Dinho? – Teddy entrou no quarto, vestido de forma impecável com um terninho azul feito sobre medida para ele, sapatos pretos formais e uma gravatinha verde – Posso falar com você?

Franzi o cenho diante a formalidade do garoto e fui em sua direção, parado no meio da porta.

–Oi meu amor – antes que eu pudesse me abaixar para falar com ele, Teddy segurou minha mão e me levou para o banheiro – Está tudo bem?

–Sim... – ele tirou um pacotinho dos bolsos – Meus papais disse que usar uma coisa emprestada no casamento da sorte, tó... – me estendeu o pacote e eu vi que era algumas figurinhas.

–Nossa! – tentei parecer firme, mas minha voz estava embargada com um choro preso na minha garganta – Isso é... – engoli a seco – Teddy isso é incrível! – o puxei para um abraço e o ergui, me levantando do chão e o trazendo comigo.

–É emprestado – me lembrou – Depois você me devolve.

–Combinado – beijei seu rosto e saímos do banheiro.

–Não! – exclamou um tanto alto quando eu estava voltado para o quarto – O noivo não pode ver o noivo – Teddy começou a mexer as pernas pedindo para sair do meu colo – Eu vou ficar aqui com o tio Harry pra você só ver ele depois.