Ղօ ʍօɾҽ ժɑժժվ - ɓεαմαηψ ᵇᵒᵒᵏ ᵗʷᵒ (𝐻𝑖𝑎𝑡𝑢𝑠)

ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴏɴᴢᴇ

— I know I can treat you better — Krys catarolava, enquanto dançava loucamente segurando um garfo. Eu sinto, que á qualquer momento ele pode enfiar esse garfo, onde não deveria.

Jade e eu estamos sujos de molho. Eu estou terminando a salada, e ela está lambendo os restos que sobraram do molho que eu coloquei na lasanha. A cozinha está uma bagunça, mas valeu á pena.

Eram 12:32PM quando as garotas finalmente chegaram. A primeira coisa que Joalin fez quando entrou, foi ir até o amigo, e tomar o garfo dele. Já Any, bom, foi bem dificil decifrar o que ela estava pensando, já que a mesma não disse nada, quando nos pegou sujos.

— Nós trouxemos sushi. — ela diz apenas.

— Papai fez lasanha! — Jade bate palmas, e ela ri.

— Deve estar uma delícia.

— Desafiando os meus dotes culinários, Madame? — pergunto. Ela nega.

— Vamos comer logo. Estou morta de fome. — Chelsea entra na cozinha.

Foi então que eu reparei: seus cabelos estavam mais claros, e um pouco mais curtos. Ela estava linda. Acho que eu nunca cheguei á dizer isso á ela. Mas isso não significa que eu nunca tenha a olhado e dito: "como ela está linda hoje." Porque eu fiz isso, várias vezes.

Antes mesmo de ela ir passar um tempo lá em casa. Desde o momento em que ela passou correndo por mim na empresa, atrasada para o colégio, com seus cabelos presos num rabo de cavalo bagunçado, com a mochila num ombro, enquanto carregava seu celular, e seus fones.

Detalhes que nunca tiveram tanta importância, que nunca foram relembrados, ou contados em voz alta.

Ela realmente foi o meu melhor erro. Quer dizer, eu errei várias vezes com ela, com todo mundo, aliás. Mas não é sobre esse erro, que eu me refiro. Aquelas mensagens, nossas conversas, nossos atos, para a sociedade isso realmente seria um erro - se eles ao menos soubessem. Para os pais dela, isso foi um erro. Mas esse é aquele tipo raro de erro, que você quer repetir, porque não se arrepende.

Não sei se ela sente o mesmo, e eu tenho certo receio de descobrir. Eu encontrei uma zona de conforto; Any e Jade. Elas são minha zona de conforto. E eu não acho que esteja pronto para ter aquela conversa que pode acabar com tudo isso. Parte de mim quer arriscar. Perguntar á ela como seus sentimentos estão, mas a outra parte, é maior. A outra parte é o que me mantém bem longe desse assunto, é a parte que prefere que as coisas fiquem como estão. É a parte que não quer arriscar.

— Você está linda. — elogio, surpreendendo-a.

— Me deve dez pratas. — Joalin diz, saindo da cozinha com seu prato de comida.

— Você notou. — ela sorri.

— Claro. — dou de ombros. — Bom, vamos comer?

‧  ‧ ✿‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧❀‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧♡‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧❀‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧‧✿ ‧  ‧

Chego no hospital, e cumprimento Vanessa, a recepcionista. Hoje é o dia em que Taylor e Lisa recebem alta, e eu vim buscá-las.

Sigo até o quarto, e vejo-a carregando a filha no colo, enquanto conversa com a enfermeira chata.

Não sei o que eu fiz para essa mulher, só sei que ela não vai com a minha cara.

Seguro a mala que Tay havia me entregado, e passo meu braço em volta de seu pescoço, guiando-a para a saída. Já no estacionamento, pego Lisa cuidadosamente no colo, e coloco-a na cadeirinha.

— Como fecha essa porra? — resmungo tentando prender o cinto da cadeirinha.

— Olha a boca, papai. — ganho um tapa de leve na barriga. Em questão de segundos, Taylor fecha o cinto sem nenhuma dificuldade, e me encara enquanto segura o riso. — Escuta, sobre o que eu disse mais cedo... me desculpe.
Eu estou com medo de que você se esqueça da Lisa.

— Hey. — levanto seu rosto, e encaro seus olhos incrivelmente azuis. — Jamais me esqueçerei dela. Prometo ser um ótimo pai. — beijo sua testa.

— Acha que Lisa e Jade poderão ser amigas um dia? — pergunta receosa.

Sorrio. — Mas é claro!

— Vamos comer? Estou morrendo de fome. Aliás, amanhã tenho que ir resolver as coisas da galeria e... — calo-a com um beijo.

— Você vai chegar em casa, e descançar. Nada de trabalhar. — repreendo.

— Oferta tentadora. Mas se eu não for, quem vai?

— Eu, dã. — reviro os olhos.

— Josh, você consegue esquecer até de vestir cueca. O senhor não é um adulto responsável. — brinca.

— Claro que sou. — me defendo.

— Vamos comer, vai. — ela revira os olhos, mas não deixa de sorrir.

votem e comentem bastante, isso só me incentiva a continuar postando.

nos vemos no próximo capítulo.

espero que estejam gostando.

xoxo nic ❤️