𝗖𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟬𝟳

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Micael, 22 anos

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Micael, 22 anos.

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Fiquei que nem otário na entrada da loja segurando a sacola do relógio. A mina me fez de idiota legal, tenho que me fuder muito nessa porra.

Vi ela se fudendo na mão do segurança e resolvi ajudar, tá ligado? Achei que ela ia me dar maior moral, agradecer pela ajuda e pelo presente mas depois a filha da puta saiu correndo.

Fiquei puto pra caralho com essa situação mas não ia deixar um bagulho desse me abalar, saí do shopping e entrei logo no carro lembrando do rosto daquela louca.

Branquinha, cabelão e com um rabo do tamanho do mundo. Do jeito que eu gosto, tá maluco, diabo atenta demais.

- Cadê tu seu filha da puta, o chefe tá te esperando aqui.

- Calma aí, marca um dez.

- Jae, jae.

Joguei o celular no banco de trás e acelerei, os menor fica num aperto de mente do caralho. Enchendo a mente de vagabundo de lorota, a maioria só fala merda.

- Fala tu, chefe - bati na mão do Coronel.

- Demorou pra caralho, a boneca tava se maquiando? - Gomes perguntou rindo.

- Que nada pô, tava comendo tua irmã - ele fechou a cara botando a maior marra, ri da cara de puto dele e me concentrei no papo da missão.

- O bagulho aqui é sério, tô nem entendendo essas gracinha dos dois aí, tá procurando graça veio no lugar errado - logo me recompôs, cruzei os braços e prestei atenção nos papo do chefe.

- É o seguinte, o assalto à banco foi liso - sorriu - mas nossa prioridade agora é outra, uma joalheria na Barra.

Já tava até imaginando o tamanho da pica que essa porra iria dar, só problemas, tá maluco...

Nunca me liguei nesses assuntos de tráfico e assalto, pelo menos à uns dois anos atrás. Meu bagulho sempre foi o 171, sempre meti o sete em tudo que era banco mas de uns tempos pra cá o bagulho virou outro.

Principalmente depois que eu comecei à namorar com a louca da Rayssa, a mina que me colocou no meio dessas loucuras e eu entrei de cabeça mermo. Vi que era vantagem pra mim, o olhou com a grana cresceu e eu não perdi tempo, entrei nessa loucura.

[...]

Depois que os caras deram o papo eu já sabia que era a minha hora de começar à agir, sempre lidei muito bem com esses bagulho de internet e já tava na hora de eu descobrir quem que era o dono da Joalheria.

Nós precisava de uma garantia caso acontecesse alguma merda, vagabundo tem que tá sempre à frente de tudo e até pra ser bandido tem que ser inteligente.

Dei risada voltando a prestar atenção no computador, normalmente os donos dessa joalheria sempre é algum de fachada e sempre tem alguém por trás de tudo. O verdadeiro dono da moeda.

O celular vibrou, logo peguei e observei a notificação na tela, era mensagem da coroa querendo saber onde eu estava. Não era minha mãe de sangue mas foi ela que me criou, ela que me criou logo depois que a me colocou no mundo me abandonou.

Lembro muito bem do dia que nós deixou o meu irmão pra trás e ela me deu uns papo que nossa vida mudar, e mudou mermo, ela me vendeu pra um lar de adoção clandestino.

Normalmente a adoção nesse país demora uns cinco anos até todos os papéis se tornarem legais mas quando tu tem dinheiro tudo se torna mais fácil.

E foi assim que a Marcela me adotou, pagou uma grana alta pra me ter. Ela perdeu o filho e o marido num acidente de carro, entrou em depressão e ficou nessa por maior cota até botar na cabeça que ia adotar um garoto.

Quando ela botou os olhos em mim logo percebeu que era eu que ia entrar na vida dela e foi daí que me colocou nessa vida doida que ela tem.

A velha é outra ladrona e foi com ela que eu aprendi a arte do sete.
Ela aprendeu com o marido e com certeza ia passar pro filho, os dois faziam parte de uma quadrilha e foi dentro dela que se conheceram.

Ram, minha meta.

Dei risada com os meus pensamentos e foi nesse instante que apareceu o nome do cara que nós iríamos sequestrar, mandei os dados pro chefe e a maluca entrou no meu recinto.

- Oi, amor - veio correndo sentando no meu colo.

- Fala tu, doida - ela beijou o meu pescoço - comprei um presente pra tu - sorri cínico entregando a sacola na mão dela.

- Nem acredito que tu lembrou do nosso aniversário de namoro - ela me deu um selinho.

- Não dá pra esquecer uma data dessa- ela tirou o relógio da caixa toda animada.

𝗡𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗼 - PAUSADAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora