ღ Uma doce aprendizagem

Capítulo 44

- Linda - ele sussurrou, olhando para os meus seios nus. Seus dedos esfregaram meus mamilos levemente e fechei os olhos quando ele abaixou a cabeça e tocou um com a boca. Eu precisava me lembrar de como respirar. Ele mudou a boca de um seio para o outro, sugando firmemente e acariciando com a língua.

Meus dedos se entrelaçaram em seus fios castanhos claros, provavelmente tentando mantê-lo no lugar. Seus lábios beijaram minha barriga, o interior da minha coxa e sua língua saiu para lamber a calcinha que ainda me cobria. Abri os olhos de repente e olhei para baixo.

- Derek! - tentei fechar as pernas e puxa-lo para cima, mas ele se manteve.

- Qual o problema, Liv? Nunca fizeram isso em você?

- N-não.

- Com quais tipos de idiotas você dormiu? - ele perguntou, descendo a calcinha devagar.

- Eu... - suguei uma respiração e parei de falar quando ele espalhou minhas pernas amplamente e colocou sua boca na parte macia entre minhas coxas. Tentei fecha-las novamente, mas seus ombros largos não permitiram. Derek atacava minha região íntima com sua boca e língua avidamente. Fechei os olhos novamente e arqueei as costas quando um dedo surgiu em minha entrada.

- Derek - murmurei seu nome e mordi o lábio inferior.

Uma sensação estranha cresceu rapidamente dentro de mim e eu senti que poderia explodir. E foi o que aconteceu. Um clímax arrebatador me alcançou e eu gritei, jogando a cabeça para trás.

O ar parecia estar preso nos meus pulmões e respirar era uma tarefa árdua. Céus, o que foi isso? Não havia percebido que meus olhos ainda estavam fechados até que senti a respiração de Derek no meu rosto. Forcei as pálpebras abertas e fiquei ainda mais sem fôlego.

De longe ele era lindo, mas de perto Derek era diabolicamente magnífico. Seus olhos possuíam um tom de verde musgo, clareando um pouco até mais da metade da mesma. Uma incrível linha dourada se destacava e estava localizada próxima da sua pupila, nesse instante dilatada. A luz do quarto refletia em seus olhos, os deixando ainda mais expressivos e eu podia sentir que ele conseguia ver a minha alma e eu a dele.

Seu lábio superior possuía o formato de um arco perfeito e o inferior era tão cheio e provocante que eu quase gemi alto. Eu queria beija-lo sofregamente até que ambos esquecêssemos nossos próprios nomes.

Derek passou as costas dos dedos na minha bochecha, tocou meus lábios com o dedão antes de substituí-lo por sua boca. Dessa vez, o beijo era calma, apreciativo, quase reverente, como se ele estivesse degustando o meu sabor. Ele se afastou e chorei internamente pela perda do seu calor. Olhei em sua direção e ele não separou seus olhos dos meus enquanto colocava os polegares na cintura da cueca preta sexy e a puxava para baixo.

Wow. WOW. Não, não, não. Merda, NÃO. Derek era... isso nunca ia caber em mim. Com certeza ele não era desproporcional, nem decepcionante. Blake não era pequeno e eu não possuía muito conhecimento sobre o assunto para comparar, porém, eu sabia que Derek era acima da média.

Ele se abaixou para pegar um preservativo no bolso da sua calça, voltou para a cama e pairou sobre mim. Fechei os olhos, meu corpo ficando um pouco tenso e esperei que ele apenas entrasse em mim. Mas ele não fez isso. Derek voltou a me beijar, me envolvendo até que eu me esquecesse de tudo mais e me concentrasse apenas nele, em sua língua aveludada vasculhando a minha boca e se entrelaçando com a minha.

Suas mãos passearam por meus ombros, seu toque leve como uma pluma. Desceram por meus braços, se desviaram para meus seios, dando um leve aperto em cada um e me fazendo ofegar. Suas palmas ásperas eram como fogo em minha pele. Elas pararam nos meus quadris e soltei um gritinho de surpresa quando ele se virou, trocando nossas posições. Eu estava sentada sobre ele, minhas mãos em seu peito. Lambi os lábios, que estavam repentinamente secos, e seu olhar seguiu o movimento.

- Me monte, Liv - ele murmurou, sua voz grossa e rouca.

Ah, droga. O que eu ia dizer a ele? Apesar da verdade ser extremamente humilhante, achei que era a melhor opção.

- E-eu... - limpei a garganta quando falar era quase impossível - eu não sei como fazer isso.