59. Você nunca será amado

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"Esse tudo ou nada realmente me deixa louco. Eu preciso de alguém para curar, alguém para conhecer, alguém para ter, alguém para segurar... Acho que eu meio que gostava do jeito que você entorpecia toda a dor... – Someone You Loved, Lewis Capaldi."

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– Desgraçado! – berrei, sentindo a raiva me invadir – Foi você, seu filho da mãe! Eu te odeio!

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– Desgraçado! – berrei, sentindo a raiva me invadir – Foi você, seu filho da mãe! Eu te odeio!

Jason se virou outra vez, um tanto confuso, mas não lhe dei tempo de reagir, e parti para cima, empurrando-o com força ao tempo em que disparava tapas e socos contra o seu peito. Contudo, em segundos ele agarrou minhas mãos, apertando meus punhos com força, enquanto me olhava extremamente zangado.

– Do que porra está falando? Por acaso ficou maluca? – ele perguntou entredentes, e me chacoalhou logo em seguida.

– Não seja hipócrita! Um dos caras ontem, tinha uma tatuagem... – tentei me soltar dele, mas acontece que Jason era muito mais forte que eu – Uma águia. Sabe do que estou falando, não sabe?

– Eles serem da BW, não quer dizer nada, Liz. – Jason me deu um leve empurrão ao me soltar, e caí sentada numa poltrona – Eu já te disse que isso aqui não é um acampamento de férias. O que tá pensando? Tem caras querendo arrancar a porra da minha cabeça como prêmio o tempo todo. É assim que funciona a cadeia alimentar de uma gangue.

Ele abriu os braços, me fazendo olhar em volta. Sua posição na gangue parecia... confortável, e provavelmente deviam haver pessoas querendo o seu lugar. Como pude julgá-lo tão rápido? Jason não seria capaz de algo tão horrível assim, aqueles caras teriam matado Jordan ontem se não fosse a polícia ter chegado. Ele definitivamente não estava por trás daquilo, matar seu próprio irmão a troco de nada... Onde eu estava com a cabeça?

– Mate um superior, e o trono dele será seu. Esse é o caralho do lema! – Jason praticamente berrou aquilo – Bem-vinda a minha realidade, Liz. Eu não sei se ainda não percebeu, mas não vivo na porra cor de rosa que é o seu mundinho de merda.

– D-desculpa. – encolhi os ombros um tanto envergonhada por acusá-lo daquela forma – Estou nervosa, não pensei direito. Não quis... Eu não quis te ofender.

O Doce Erro de Amar Você (Livro 1)Where stories live. Discover now