MEU ANJO! 😇

Capítulo 21 :

Meia hora depois, chegaram ao shopping de mãos dadas. Arthur se assustou quando a Carla deu um gritinho de empolgação. Ela correu até duas mulheres que estavam vindo na direção deles e abraçou as duas juntas. Arthur ficou sem entender nada, colocando as mãos nos bolsos, quieto.

Carla: Oi, Vih! — Carla falou com a loira — Que saudades!

Vih: Você sumiu, Carlinha! — ela respondeu — Por onde tem andado?

Carla: Ocupada. — sorriu olhando para Arthur — Deixa-me apresentar à vocês.. — pegou-o pelo braço — Esse é Arthur Picoli. — apontou par a loira — Essa é a Vitoria, e essa é a Thais. — disse apontando para a morena em seguida.

Arthur: Prazer. — ele disse cumprimentando-as com um movimento da cabeça.

—  Prazer. — ambas responderam e logo olharam para Carla.

Thais: E a viagem de Paris? Como foi? — perguntou.

Carla: Foi ótima, sempre é maravilhoso estar lá! — Carla respondeu animada.

Vih: E você foi sozinha? — fez a pergunta ajeitando os cabelos.

Carla: Fui com uma prima. — Carla deu o braço ao de Arthur — Agora precisamos ir, meninas. Senão nos atrasamos para o cinema, até mais!

—  Tchau! — as duas acenaram.

Arthur ficou totalmente perdido naquela conversa. Era um mundo ao qual nunca pertencera. Jamais havia viajado, só ia do Rio de Janeiro á Conduru, visitar alguns parentes.

Nunca tivera a oportunidade de estar em outro país, mas tinha muita vontade de conhecer alguns. Ficou incomodado por vê-la pagando as entradas e ficou calado quase o filme todo.

Carla colocou a mão na perna dele e aquilo o distraiu e fez esquecer que estava chateado com aquela situação. Olhou-a nos olhos e lhe deu um beijo. Foi um beijo bem intenso, e ele deixou a mão escorregar para dentro da blusa dela.

Carla não fez nenhuma objeção, adorou sentir o toque da mão quente dele em suas costas. Arthur explorava cada canto da boca macia que ela tinha e sentiu que inclinava mais seu corpo delicado em direção ao dele. Começando a ficar excitado, ele deslizou a mão pela lateral do corpo dela e colocou-a sobre um de seus seios, por cima do sutiã. Ao apertá-lo, Carla gemeu baixinho entre o beijo e Arthur começou a sentir os sinais do próprio corpo. "TPS" Afastou os lábios dos dela e afundou o rosto no vão de seu pescoço, sentindo -lhe o perfume suave.

Ambos se olharam e ele tirou a mão de cima do seio dela, deslizando-a pelo braço e sentindo -lhe a pele macia. Ela mordeu o lábio inferior e ajeitou a blusa que estava um pouco enrolada na barra.

Arthur: Se eu não paro naquela hora, não ia mais conseguir parar. — ele disse baixinho.

Carla: Eu não ia deixar que você parasse. — sorriu de canto.

Arthur: Não me provoque, Carla. —  retribuiu o sorriso e lhe deu um selinho rápido.

Ao irem embora, após o filme, ele voltou a ficar quieto dentro do carro. Estava pensando que aquela seria a primeira vez de muitas que não teria dinheiro para sair com Carla e ela por não querer ficar em casa, acabaria pagando. Não queria isso, jamais gostou de ser bancado por nenhuma mulher. Poderia ser um pensamento machista, mas ainda assim, ele se sentia incomodado. Se não possuía dinheiro nem para levá-la ao cinema, imagine para um jantar em um restaurante que ela provavelmente gostava de frequentar.

Logo Carla iria se cansar e ele não estava disposto a esperar isso acontecer.

Quando chegaram, ela parou o carro e ambos desceram, mas ele a segurou pelo pulso quando ela ameaçou ir em direção à casa. Ela o olhou sem entender.

Carla: O que foi? —  perguntou curiosa.

Arthur: Precisamos conversar. —  disse um pouco sério.

Carla: O que aconteceu? —  preocupada.

Arthur: Vou direto ao assunto porque não gosto de enrolar. —  respirou fundo criando coragem —  Acho que não vamos dar certo.

Carla: Quê?! —  arregalou os olhos —  Como assim?

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