Capítulo 72:

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Carla: Não importa. — disse agarrada a ele — Não quero voltar para a casa do meu pai, não quero.

Arthur: Volta a morar lá em casa. — deslizou as mãos pelos cabelos loiros dela — Seu pai não vai mais te chantagear por conta do emprego, eu não voltarei para lá, e acho que até arrumo um novo emprego.

Carla: Você vai encontrar sim, é um ótimo engenheiro.

Arthur: Agora que minha mãe vai ficar boa novamente, tudo vai melhorar. — abaixou a cabeça — Falta somente uma coisa.

Carla: Eu acho que sei o que é. — levantou a cabeça sorrindo.

Arthur se aproximou e beijou-a com carinho. Um beijo calmo, repleto de saudade, onde a mão dele acariciava as costas dela, apertando-a contra si. As línguas brincavam, se entrelaçando num único ritmo e aprofundando aquele beijo. Carla passou os braços em volta do pescoço dele, passando a ponta dos dedos em sua nuca, lhe fazendo várias carícias. Arthur adorava aquilo e enquanto desfrutava do beijo que morria de saudade, deslizava a mão pela lombar dela. Afastaram-se e colaram a testa no outro, ainda de olhos fechados e sorridentes.

Depois de mais alguns selinhos, saíram de mãos dadas até o estacionamento encontrando com Jose quase dormindo em pé,  entraram no carro e saíram dali. , onde Carla dirigiu até a rua onde Arthur morava. Assim que entraram na casa, encontraram com uma Dani bastante nervosa sentada no sofá.

Jose: Filha, acordada ate agora? — Ele foi em direção a filha, lhe dando um beijo na bochecha e dizendo que estava tudo bem.

Dani: Eu não estava conseguindo dormir — disse aflita. — Como esta a mamãe?

José: Dani, a sua mãe vai fazer a cirurgia. — ele contou à menina — Agora ela vai ficar boa.

Dani: Jura? — perguntou com um sorriso nos lábios — Mas como?

José: Agradeça à Carla que emprestou o dinheiro que faltava.

Dani: Obrigada, Carla. — inclinou-se e abraçou-a pelo pescoço.

Carla: Por nada, querida. — ela abraçou a menina com carinho.

Ficou emocionada com a cena, já que se tratava de uma familia que vinha sofrendo com a fragilidade da mãe. Agora Beatriz poderia voltar à vida normal, assim que cirurgia fosse realizada e ela se recuperasse totalmente. Dani e José foram dormir, já estava tarde, Dani fez Arthur e o pai prometerem levá-la para o hospital no dia seguinte.

Arthur foi para a cozinha, onde Carla terminava de preparar dois sanduíches. Ele sorriu por vê-la novamente ali. Abraçando-a por trás, lhe deu um beijo no pescoço, fazendo com que ela se arrepiasse.

Arthur: Que saudade de você. — ele disse baixinho no ouvido dela. — Você não tem preço. Tem valor!

Carla: Eu também estou com saudade, Lindo. — virou-se de frente — Fiz sanduíches pra nós. — sorriu — Espero que goste.

Arthur: Gosto de tudo que vem de você.

Depois de comerem, ele despediu-se de Carla, que prometeu ir até em casa e voltar na manhã seguinte bem cedo, trazendo suas coisas novamente. Já que não aguentava mais ficar na casa com o pai, pois se sentia muito mais feliz com Arthur.

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