Em um mundo onde a magia sussurra segredos obscuros e o poder é uma lâmina afiada, duas famílias lendárias, Malfoy e Wyrmwood, não são apenas parte dos Sagrados Vinte e Oito; elas são guardiãs de um legado envolto em sombras e traições. Após escapar...
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Hoje, o café da manhã foi uma verdadeira corrida! Eu havia esquecido que tinha aula no primeiro turno. Draco, com seu jeito persuasivo, me convenceu a trocar a aula de runas antigas pela de adivinhação, que começava mais tarde. Ele prometeu que seria divertida e, claro, estaríamos juntos. Assim, entre goles apressados de chá e uma torrada rápida, mal consegui saborear a refeição, mas a expectativa da aula e a companhia dele tornaram tudo mais interessante!
— Essa aula me parece completamente ridícula... — resmunguei, revirando os olhos com uma mistura de frustração e ceticismo. — Não sei por que deixei você me convencer a fazer isso.
Draco, com aquele sorriso sarcástico que sempre me deixava dividida entre a irritação e a diversão, respondeu:
— Porque vai ser hilário! E quem sabe, podemos até tirar algum proveito disso. Imagine só: adivinhando nosso futuro!
A ideia de desvendar os mistérios do amanhã ao lado dele era tentadora, mas, ainda assim, não conseguia me livrar da sensação de que estava prestes a entrar em uma armadilha de risadas e absurdos.
— Só você mesmo para achar que isso pode ser divertido — retruquei, tentando esconder um sorriso que insistia em surgir. A expectativa da aula e a presença dele tornavam tudo mais intrigante, mesmo que eu estivesse relutante em admitir.
A professora Trelawney emanava um ar de estranha desconexão, como se sua mente estivesse vagando por dimensões distantes. Seus olhos, frequentemente perdidos nos cantos da sala, murmuravam palavras inaudíveis, criando um ambiente de mistério e confusão. As vestimentas dela, uma mistura caótica de tecidos e padrões que desafiavam qualquer lógica, pareciam refletir sua própria essência enigmática.
A decoração da sala, repleta de objetos excêntricos e cristais cintilantes, não fazia nada para ajudar a dar crédito à sua figura. Em vez disso, contribuía para a atmosfera surreal que a cercava, como se estivéssemos prestes a entrar em um mundo onde o real e o imaginário se entrelaçavam. A expectativa pairava no ar: seria ela uma verdadeira vidente ou apenas uma charlatã perdida em suas próprias visões?
Enquanto me acomodava na sala de adivinhação, uma sensação de inquietação se instalou em mim. Eu só esperava não estar desperdiçando meu tempo ali. A aula de runas antigas, com seus mistérios e segredos guardados em símbolos ancestrais, era, sem dúvida, muito mais fascinante. A ideia de perder essa oportunidade me deixava inquieta.
Infelizmente, as aulas se cruzavam; a de adivinhação terminaria bem quando a de runas antigas já estivesse na metade. A frustração crescia à medida que eu olhava para o relógio, imaginando as revelações que poderia estar aprendendo em vez de me perder nas divagações da professora Trelawney. O que eu realmente queria era mergulhar nos encantos das runas, mas aqui estava eu, cercada por cristais e previsões nebulosas, esperando que essa experiência não fosse apenas um capricho passageiro.