82 - Visita a mansão Black

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Assim que Tinker e eu nos recuperamos da aparatação forçada, percebi que estávamos em uma casa em ruínas, com paredes descascadas e uma atmosfera de abandono que só aumentava minha irritação

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Assim que Tinker e eu nos recuperamos da aparatação forçada, percebi que estávamos em uma casa em ruínas, com paredes descascadas e uma atmosfera de abandono que só aumentava minha irritação. À minha frente, um Potter nervoso parecia prestes a explodir, e ao meu lado, Sirius Black finalmente tirou a mão do meu ombro, como se estivesse aliviado por se afastar de nós duas. 

"Ótimo, mais uma situação caótica para somar à minha lista de problemas," pensei, enquanto observava o cenário deplorável ao nosso redor. O cheiro de mofo e a poeira que pairava no ar eram apenas o pano de fundo perfeito para o meu estado de espírito. Por que sempre tinha que ser assim? Mal conseguia me recompor e já estava cercada por essa bagunça toda. A tensão no ar era palpável, e eu estava farta de ser uma peça nesse jogo interminável.

 A tensão no ar era palpável, e eu estava farta de ser uma peça nesse jogo interminável

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— O meu santo Merlim, Mileide! — exclamou Tinker, sua voz trêmula de nervosismo.  

— O que significa isso? — perguntei, a raiva fervendo dentro de mim, como um vulcão prestes a entrar em erupção.  

Nesse instante, um bando de cabeças ruivas surgiu de um corredor, como se tivessem sido convocadas por minha indignação. Juntamente com elas estava a Granger, com aquele olhar de quem sempre se acha no controle. A cena era quase cômica, mas minha frustração tornava tudo ainda mais insuportável. Como se eu precisasse de mais problemas agora!  

— Achei que você poderia nos ajudar — Potter fala, seu olhar nervoso desviando-se, como se estivesse tentando escapar de algo invisível.  

Ignorei completamente o que Potter havia dito; suas palavras eram tão absurdas que pareciam ecoar em uma sala vazia. A raiva fervia dentro de mim, uma tempestade prestes a explodir. Se não controlasse essa fúria, poderia facilmente lançar um "Avada Kedavra" em todos ali, e a imagem de seus corpos frios e acinzentados se espalhando pelo chão me seduzia como um aviso sombrio.  

"Que mensagem eu deixaria?" pensei, enquanto o desejo de fazer todos entenderem o perigo de cruzar meu caminho crescia. A ideia de caminhar entre eles, como uma sombra implacável, me fazia sentir um poder que eu nunca soubera possuir. Eu era Lynx Malfoy, e ninguém sairia ileso do meu caminho.  

𝐕𝐨𝐭𝐨 𝐏𝐞𝐫𝐩𝐞𝐭𝐮𝐨 (𝐕𝐨𝐥.𝟎𝟏)Where stories live. Discover now