Em um mundo onde a magia sussurra segredos obscuros e o poder é uma lâmina afiada, duas famílias lendárias, Malfoy e Wyrmwood, não são apenas parte dos Sagrados Vinte e Oito; elas são guardiãs de um legado envolto em sombras e traições. Após escapar...
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Eu e Draco levantamos antes do sol, a excitação pulsando em nossas veias. Apressamo-nos rumo à sala de poções, onde a oportunidade de escolher os melhores lugares se apresentava. A expectativa era palpável; não que o novo professor pudesse rivalizar com nosso venerado Severus, mas estávamos curiosos para observar sua habilidade e descobrir o que o Lorde das Trevas viu nele. O aroma de ingredientes mágicos pairava no ar, prometendo uma aula repleta de surpresas e desafios. Afinal, cada poção tem sua própria história, e estávamos prontos para desvendar a próxima.
— Devemos ser discretos — Draco pondera, seus olhos fixos no livro de poções que Severus nos confiou para este ano.
— Você se refere a todas as aulas ou apenas às que não são com Severus? — pergunto, confusa.
— Severus já nos ensinou tudo isso. Nós dois poderíamos ser considerados mestres em poções — ele diz, fechando o livro com um suspiro. — Você se lembra do que Severus mencionou?
— Sobre Slughorn e seus alunos favoritos? — arqueio a sobrancelha.
— Exato. Olha, amor, eu sei que você ama isso tudo. Eu também amo... mas precisamos evitar chamar atenção. Mesmo que Slughorn nos reconhecesse como os talentosos alunos que somos, não nos colocaria entre seus favoritos. Isso só te deixaria mais frustrada — ele segura minha mão, um gesto reconfortante.
— Eu sei — respondo, a tristeza transparecendo em minha voz. — Ele nunca colocaria no seu "pódio" filhos de supostos comensais da morte, muito menos aqueles cujos pais estão em Azkaban... E principalmente dois alunos que todos murmuram serem os novos aliados do Lorde das Trevas.
— Exatamente. Para evitar mais desgosto, teremos que deixar a maldita Granger roubar toda a glória — Draco diz, os dentes trincados em descontentamento.
— Já estamos no inferno, então por que não abraçar o capeta? — falo, realmente desanimada.
— Não deixe mamãe ouvir isso — ele responde com um sorriso triste.
— Vou jogar a culpa no tio Rodolphus; foi ele quem disse isso! — solto uma risada leve, tentando aliviar a tensão.
Os alunos começaram a chegar em grupos, a maioria da Grifinória, agora que Severus não era mais o responsável pela disciplina. Era claro que a nova dinâmica os encorajava a participar, e na Sonserina éramos apenas eu, Draco, Blásio, Parkinson, Crabbe e Goyle. O contraste era palpável; enquanto os grifinórios se aglomeravam animados, nós permanecíamos em um canto, observadores silenciosos.
Curiosamente, apenas a Granger se juntou a nós. Não era segredo que Potter e Weasley evitavam as aulas de poções como se fossem uma praga; suas habilidades eram tão desastrosas que era quase cômico. E mesmo Simas Finnigan, cuja destreza em poções era digna de pena, decidiu aparecer. A sala estava impregnada com o aroma intenso de ingredientes mágicos e o murmúrio dos alunos criava uma sinfonia de expectativa.