𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟒 • Não minta de novo

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EPISÓDIO 5 — PARTE 2
[NÃO MINTA DE NOVO]

OS BRAÇOS DE RIVEN JÁ ESTAVAM DOLORIDOS dos exercícios físicos pesados que os especialistas estavam sujeitados

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OS BRAÇOS DE RIVEN JÁ ESTAVAM DOLORIDOS dos exercícios físicos pesados que os especialistas estavam sujeitados. Eles já estavam treinando há dias, sem parar, e ele ainda não havia conseguido derrotar alguém no combate corpo a corpo.

Ele precisava de uma distração, estava tentado a sair de fininho do treino para procurar Vero e passar um tempo com ela. Mas Riven sendo Riven, ele não perdeu oportunidade ao ver uma fada passando ao lado dele com uma das varas na mão, em direção ao suporte onde elas ficavam.

— Gosta de segurar uma vara grande? — perguntou ele a ela.

Musa rodou a vara no ar com agilidade, apontando-a com firmeza para centímetros do rosto de Riven. Ele riu debochado, a tirando na sua frete com escárnio.

— Vou tomar como sim — falou.

— Acho que acabei de vomitar — disse Musa, enojada.

— Eu te vi no grupo de apoio da Dowling. Não esperava que uma fada da mente tivesse movimentos tão bons.

— Eu era dançarina — explicou ela. — Sinto falta da parte física.

— É? Que pena — zombou. — Você é uma fada. Ninguém liga com o que quer ser, só com o que querem que seja.

Os olhos de Musa cintilaram, ela sorrindo com o que vira nele.

— Odeia mesmo estar aqui, né? — leu ela.

— Fique fora na minha cabeça, porra! — mandou ele com fúria, apontando um dedo para ela. — Fadas da mente. Isso aí é perigo ambulante.

Riven se afastou, caminhando de volta para o exercícios. Mas ele avistou o namorado de Musa indo até ela, não deixando de falar:

— Bom sorte com essa aí, meu irmão — disse, dando um tapinha nas costas do garoto. — E eu achando que a minha namorada era complicada.


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BLOMM ESTAVA MUITO MAIS DO QUE APENAS COM RAIVA. Ela queria estrangular a cabeça de Aisha e da Dowling e de todas que sabiam da verdade.

Mais uma fez, Aisha não sabia ficar quieta e não se meter onde não não era chamada. Bloom queria encontrá-la, mas antes precisava falar com Dowling e exigir resposta.

E fora isso que fizera ao invadir o escritório da diretora de Alfea.

— Eu quero vê-la — alegou. — Rosaling.

— Já disse que...

— Sei que ela está viva. Não minta de novo — mandou. — Mas você já mentiu.

— Não sei do que está falando, e nem tenho tempo para isso agora.

Dowling tentou sair da sala, mas Bloom entrou em sua caminho, a impedindo de passar.

— Eu tenho família e você sabia — revelou. — Eu sou de Aster Dell e tenho uma irmã de sangue.

Dowling a encarou assustada, sem saber como reagir.

— Meu pais viveram lá, eu nasci lá. Bem, até você, Silva e Harvey destruírem tudo — continuou. — E separaram a mim e Veronica.

A diretora estava de boca aberta. Ela se virou, sem saber o que falar.

— É verdade? — perguntou Bloom. — Como pôde fazer isso? Como matar queimados é mais importante que a vida das pessoas?

— Acha que fizemos de propósito? — reagiu.

— Foi o que Beatrix disse. Que a Rosalind teve uma crise de consciência e vocês agiram mesmo assim

— Rosalind ainda está manipulando as pessoas depois de tantos anos.

— O que isso quer dizer? Me conta o que aconteceu naquele dia! — exclamou Bloom.

— Naquele dia, cometi um erro — disse Dowling. — Rosalind era minha mentora. Era a fada mais poderosa de Alfea. Era temida, mas respeitada. Nunca duvidei dela, nunca a questionei. Ela contou dos queimados em Aster Dell, e nós obedecemos.

"Naquele dia, lançamos uma magia poderosíssima. Até então, não sabíamos que fadas poderiam combinar sua magia. Um segredo guardado por Rosalind. Não foi o primeiro. Mesmo assim, nunca questionamos. Ela nos disse que se esforçou para desocupar a aldeia. Disse que só queimados morreriam na explosão. Deveríamos ter questionado."

"Quando percebemos o que ela fez, o que fizemos... Aquele dia está na minha mente há 16 anos. Se você e Veronica são de Aster Dell, não há palavras que eu possa dizer para corrigir a perda que causei a vocês."

— Por que Rosalind faria isso? — perguntou Bloom, incerta.

— Ela era fanática, queria os queimados mortos a qualquer custo. Ela sabia que não atacaríamos sabendo que tinha gente lá.

— Mas e eu e Veronica? Por que ela nos salvou? — insistiu. — Por que me colocou no mundo humano e mandou Veronica para Averno?

— Eu não sei, Bloom — chorou. — Rosalind escondeu muita coisa de mim.

— É por isso que quero vê-la — exclamou, furiosa. — Beatrix disse que a trancou sob a escola.

— Seja lá o que ela pode te dar, não vale o risco de tê-la de volta — afirmou, desesperada. — Vou te ajudar a conseguir respostas, te dou a minha palavra.

Bloom assentiu, ainda em dúvida.

— A Veronica sabe que somos irmãs?

— Sabe — respondeu Dowling. — Nunca esconderam isso dela, mas quando ela veio para cá, não sabia se poderia te contar isso.

— Por quê?

— Vai ter que perguntar à ela.

— E onde ela está?


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15.09.21

 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

Agora, como normalmente, o capítulo de quarta feira! Mas espero que tenham gostado fique ontem.

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[atualizações às quartas]

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