𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.

Yes, Daddy!

9/20

14:45 p.m.

- Que tédio... – Falo deitando minha cabeça no colo de Josh.

- Quer fazer o que? – Ele pergunta concentrado na televisão.

- Eu sei lá... posso chamar os meninos para virem aqui? – Falo me levantando do sofá empolgada.

- Hoje não, eu os conheço e sei que vão querer dormir aqui... e eu preciso de você livre hoje à noite,  baby! – Ele fala olhando para mim com uma expressão safada no rosto.

- Tá bom, tá bom... – Falo indo até a cozinha.

- Vai comer de novo? – Ele fala me seguindo.

- Só vou tomar um copo de suco... – Falo abrindo a geladeira.

- Já sei o que vamos fazer... – Ele fala subindo as escadas o mais rápido possível.

Em cerca de dois minutos ele já estava de volta aqui embaixo, com as chaves do carro na mão e com outra roupa no corpo.

- 'Pra que tudo isso?

- Vamos logo! – Ele me puxa pelo braço porta a fora, destravando o carro e abrindo a porta para mim – Entre!

- Onde vamos? – Pergunto curiosa me sentando no banco de passageiro.

- Não sei... li em algum lugar que eu precisava de chicotes novos – Ele fala irônico.

- Ah... você leu... – Falo sem graça e morrendo de vergonha.

- Vamos atrás de acessórios, meu bem! – Ele fala dando partida no carro.

Após chegarmos, vamos direto ao sex shopping, o nosso preferido, onde sempre tem tudo o que procuramos.

- Posso levar uma dessas? – Pergunto com algemas nas mãos.

- Pode levar quantas quiser... – Ele fala olhando rapidamente para mim e logo voltando seu olhar para a grande parede cinza, onde tinha chicotes de variadas cores e tamanhos pendurados.

Após escolher meia dúzia de coisas, fico cansada e me sento em um banquinho ao lado do balcão do caixa. Ele ainda não escolheu nada, pegava dois chicotes por vez e os batia suavemente em sua mão, e após um sinal de negação com a cabeça os colocava em seus lugares novamente.

Mas, algo chamou a atenção dele, um chicote que estava pendurado na parede atrás do balcão, era todo forrado de couro preto, e tinha um brilho único.

- Pode me alcançar esse, por favor? - Ele pede para a moça e aponta com o dedo para o chicote.

- É um chicote muito caro, revestido inteiro de couro e pedrarias em ouro ao longo do cabo... – A moça começa a falar parte por parte.

- Moça, com todo o respeito, só me alcance o chicote! – Ele fala já sem paciência.

Com toda a delicadeza do mundo a moça abre o vidro, retira o chicote e o entrega. Assim que ele pega o chicote em mãos, seus olhos brilham, brilham como os olhos de uma criança ao entrar em uma loja de brinquedos. Um golpe é dado suavemente em sua mão, e finalmente um sinal de afirmação e um sorriso é expresso em seu rosto.

- O senhor vai levá-lo? – A moça o pergunta empolgada, talvez por ser o item mais caro da loja.

- Primeiro preciso testá-lo! – Ele fala se aproximando de mim.

A ponta gélida do chicote roça em minha perna fazendo minha saia subir levemente, ele levanta a mão e o bate em minha coxa, fazendo  a moça do balcão arregalar os olhos. A região que foi atingida fica vermelha e ele se contenta com isso.