𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.

Yes, Daddy!

10/20

- Ai meu Deus... o que eu vou vestir? – Falo nervosa para mim mesma.

Estou revirando meu roupeiro pela décima vez, roupas estão atiradas em cima da cama e algumas no chão, eu realmente não sei o que vestir. Demorei no banho e agora estou aqui, faz duas horas e não acho nada...

Revirando mais afundo, encontro uma caixa cinza, fechada apenas com um laço vermelho, em cima tem um bilhete e eu não faço a mínima ideia de como isso veio parar aqui. Sem querer, deixo-a cair no chão, o laço se desfaz a caixa se abre.

Sem muitas opções do que fazer, pego a roupa que tinha dentro da caixa, é um lindo baby-doll branco, na verdade quase transparente, e que combina direitinho com a lingerie rendada que estou usando.

- Perfeito! – Falo a vestindo, ela fica um pouco acima dos meus joelhos e é mais transparente do que eu pensei. Pego o bilhete de cima da caixa e o abro.

"Baby, hoje é dia 05/11, não sei em que dia irá achar essa caixa, mas no dia em que achar, me avise, nós aproveitaremos muito bem o seu novo presente. Eu te amo, Josh. Xx"

Sorrio boba deixando o bilhete em cima da cama e indo de encontro a porta do quarto, respiro fundo antes de sair e finalmente a abro. Caminho lentamente até o fim do corredor e bato na porta.

- Está com pressa por que? – Escuto Josh falar atrás de mim.

Assim que me viro vejo ele encostado no batente da porta de seu quarto, ele veste o de sempre, sua calça social preta e um cinto da mesma cor, ambos abertos. Na sua mão direita ele segura seu novo chicote, e sua mão esquerda vai para o bolso enquanto caminha até mim, ele está de pés descalços, e a algema que eu escolhi mais cedo na loja está pendurada no bolso detrás da calça, sem contar na sua gravata que por um acaso também é branca e está em volta de pescoço.

- Ainda não me respondeu... – Ele fala chegando mais perto.

- É que... eu... pensei que já estivesse lá dentro... – Falo olhando em seus olhos.

- Eu avisei para me esperar aqui fora, então consequentemente eu não iria estar lá, e... uau – Ele fala pegando em minha mão e fazendo eu dar uma voltinha.

- Estou bem? Consegui? – Pergunto esperançosa.

- Conseguiu o que? - Ele pergunta confuso.

- Lhe surpreender...

- Ah... sim, eu não esperava que achasse isso tão cedo – Ele fala referindo-se ao baby-doll – Mas sim, está ótima!

- Que bom que consegui lhe agradar...

- Você sempre consegue, meu bem! – Ele fala beijando minha testa – Aqui... – Pegando sua gravata ele venda meus olhos – Quero que entre e vá caminhando, eu lhe guiarei até a cama.

Sou virada para a porta novamente e a escuto sendo aberta, o chicote bate em minha bunda com uma certa força para que eu ande, e assim é feito, sou guiada apenas por sua voz atrás de mim, e por meras lembranças de onde fica cada coisa aqui dentro.

- Tire esse baby-doll! – Ele ordena passando o chicote em minhas cochas.

Assim que o tiro, o chicote passa pelos meus braços e mãos, sua ponta gélida me arrepia e o desejo cresce cada vez mais.

- Deite-se na cama! – Assim que me inclino para deitar na cama, sinto outra chicotada em minha bunda.

- Ai... – Falo baixinho.

- Está reclamando por que? – Ele pergunta autoritário.

- Por nada, Daddy, me desculpe... – Falo finalmente achando o lado certo para me deitar.