Yes, Daddy! - I'm Sorry!

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22:30 p.m.

Pov’s Josh

- COMO ASSIM JOSH² É ESPIÃO DE HEITOR? – Pergunto indignado andando de um lado para o outro dentro daquele escritório.

- Calma, Josh... – S/n chega perto de mim e pega em meu braço.

- Me deixa quieto! – Por um impulso empurro ela sem querer e a mesma cai sentada no pequeno sofá.

- Josh, se controle! – Krystian diz indo até ela.

- COMO VOU ME CONTROLAR? ME DIZ! ELA SÓ ME TRÁS PROBLEMAS, E EU TENHO QUE RESOLVER TODA ESSA MERDA COLOCANDO A VIDA DE TODO MUNDO EM RISCO! – Falo jogando as palavras para cima dela, e me arrependendo na hora de ter falado tudo - Me diz o que mais você sabe! – Falo suspirando fundo, e direcionando meu olhar a Krystian.

- Eu disse a eles que tinha um irmão gêmeo e... – Ele conta toda a história detalhadamente, e sem deixar de fora o tanto de vezes que quase se cagou de medo.

...

- Já está tarde... nós vamos indo lá – Noah fala se despedindo de S/n que está cabisbaixa no sofá, por culpa minha, eu sei.

- Tudo bem... amanhã vejo vocês na empresa, e quero que vão direto a minha sala, não troquem uma palavra com Mike! – Falo abrindo a porta para eles.

- Tudo bem, boa noite S/a – Krystian grita para ela, que só acena com a cabeça – Cuide dela... – Ele fala baixo e da as costas pegando na mão de Noah e entrando no carro de Charlie, que os levaria para casa.

Sem olhar para ela, subo as escadas e vou para o banho, talvez tenha sido o banho mais foi onde eu chorei, por medo de perder S/n, foi onde eu fiquei com raiva, de Mike, de Heitor e de mim mesmo, onde eu quis me esconder, correr, gritar e espernear, para ver se tudo isso passava, e foi também onde eu me perguntei quando tudo isso iria acabar e se algum dia eu vou poder ser feliz com S/n, longe disso tudo e sem medo de um psicopata matar um de nós, ou todos nós.

Pov’s S/n

Vejo Josh subir as escadas sem olhar para mim, espero ouvir o barulho de sua portamim, espero ouvir o barulho de sua porta fechando e subo para meu quarto, indo para o banho.

Tiro minha roupa e me olho no espelho enquanto a água esquenta, vejo uma menina completamente perdida, sem rumo, sem chão, se estruturas e muito menos sem saber o que fazer, meu olhar transmite insegurança e medo, e sem contar nas olheiras que estão surgindo em meu rosto.

Entro debaixo do chuveiro e me permito chorar, deixo que a água do chuveiro leve para o ralo tudo o que está me corroendo, a minha incerteza, a minha insegurança e as minhas dúvidas. Soluçando consideravelmente alto, fecho o chuveiro e me enrolo na toalha, saio do banheiro a procura de um pijama e dou de cara com Josh sentado em minha cama.

- Pode sair, por favor? – Falo abrindo o guarda-roupa.

- Não, eu quero conversar com você... – Ele fala calmo, e mesmo sem olha-lo, consigo sentir seu olhar sobre mim, sobre meu corpo, me deixando quente e irritada ao mesmo tempo.

- Eu quero que saia daqui! – Me visto rapidamente, na esperança de que ele não me visse.

- S/n, não complique as coisas... – Ele fala se levantando.

- Complicar? Eu complicando as coisas? Bom, parece que é só isso que eu estou fazendo ultimamente, lhe dando trabalho e complicando as coisas – Falo em um tom irônico.

- Eu queria pedir desculpas... – Ele fala se aproximando.

- Desculpas pelo que? Por falar a verdade? Pelo empurrão? – Pergunto com os olhos marejados.

- S/n... calma, conversa comigo, por favor – Ele fala chegando mais perto.

- CONVERSAR? VOCÊ QUER CONVERSAR? – Me exalto deixando as lágrimas escorrerem – EU ESPEREI QUE VOCÊ FOSSE ME ABRAÇAR E DIZER QUE ESTAVA TUDO BEM, OU QUE FODERIAMOS E PRONTO, MAS VOCÊ DECIDIU JOGAR TODA ESSA MERDA NA MINHA CARA!

- PARA DE GRITAR, PORRA! JÁ PEDI DESCULPAS, EU NÃO QUERIA DIZER AQUILO, MAS QUE CARALHO, PARECE QUE NÃO ENTENDE NADA! – Ele fala no mesmo tom que eu.

- Quem não entende nada é você! – Cuspo as palavras para ele, deixando as lágrimas caírem com mais velocidade e a raiva tomar conta de mim.

E em um momento de loucura, avanço nele dando socos em seu peito.

- VOCÊ É UM MERDA! EU TE ODEIO!

Era as únicas coisas que eu repetia enquanto batia nele, ele por sua vez, não fazia nada, não revidava, não ia para trás e não falava nada, deixava eu bater em seu peito com lágrimas em seus olhos, mas sem deixa-las cair.

Por um instante minhas pernas fraquejam e eu caio de joelhos no chão, mostrando a ele que eu sou fraca, que não suporto mais isso, e que eu não consigo suportar os pesos de todas as consequências.

- Já terminou? Já fez o que tinha que fazer? – Ele se abaixa em minha frente e se senta no chão – Já deu seu showzinho? Ou quer me bater mais? Eu deixo, se isso vai lhe fazer melhorar, eu deixo. Se isso de alguma forma alivia você, pode me bater, S/n!

Olho para ele ainda chorando, sem saber o que falar, na verdade sem ter o que falar, suas palavras rodam minha cabeça e eu não consigo processa-las bem. No próximo instante e sem entender nada, estou sentada no colo dele, com ele afagando meus cabelos e me apertando cada vez mais ao seu corpo.

- Vem cá, minha menina, vem cá... – Ele me aperta mais a si mesmo e acaricia meu rosto.

- Eu... eu te odeio... – Falo gaguejando e com as poucas forças que tenho o abraço forte.

- Eu sei disso – Ele fala baixo – Apenas me perdoe, por favor – Sua voz é de culpa, de remorso, de pena e de piedade, a voz dele sai como uma suplica.

Eu não o respondo, apenas o aperto mais e continuo molhando sua camisa com minhas lágrimas, eu chorava muito, soluçava alto, e a falta de ar era nítida e mim. E sem dizer mais nenhuma palavra, ele consegue me acalmar, apenas com seu aperto e com um leve carinho em minhas costas, o sinto mexer-se abaixo de mim, e suas grandes mãos me pegam no colo, me levando até a cama e cobrindo meu corpo.

Um beijo é deixado em minha testa e eu fecho brevemente os olhos, escutando ele se distanciar e seus passos ficarem cada vez mais baixos.

- Fica aqui comigo... – Falo baixo indo mais para o lado na cama.

- Tem certeza? – Ele pergunta e eu faço que sim com a cabeça.

A porta é encostada e ele se aproxima novamente, afasta a coberta e se deita ao meu lado, sem me olhar e sem falar nada ele se cobre e fica olhando para o teto.

Decido tomar a iniciativa e de me aproximar, deito minha cabeça entre seu pescoço e seu ombro, e colocando minha mão por dentro de sua camisa, acaricio seu peito antes surrado por mim.

- Me... me perdoe – Falo baixo.

- Durma... – Ele fala pegando em minha mão e entrelaçando nossos dedos.

- É sério, me perdoe – Falo apertando sua mão.

- Está tudo bem, agora durma! – Sinto a barba rala de seu queixo sendo roçada levemente em minha testa.

Sem o responder, ou insistir mais por perdão, acabo dormindo em seus braços, e não importa o que aconteça eu sempre volto para ele, sempre para o mesmos braços, sempre para o mesmo aperto, sempre para o mesmo calor, e a verdade, é que eu o amo.

《🍅》

Hello Babys tomates.

Como estão?

tomarão água hoje?

Dúvidas?

Teorias?

Te amo.

Kiss Babys tomates.

𝑌𝑒𝑠, 𝐷𝑎𝑑𝑑𝑦.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora