Capítulo 7

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Encurralada é como me sinto agora!

Andrew domina todo o espaço a minha frente, enquanto Carter me afastou da parede e ocupou seu lugar atrás.

Suas palavras não saem da minha cabeça "por bem ou por mal". Não quero imaginar esse por mal.

Carter: Vamos lá docinho, conte a verdade - instigou susurrando em meu ouvido.

Um arrepio involuntário me pegou desprevenida.

Andrew: Fale sobre a caixa Lily - mandou almentando a voz.

Se não fosse por seus corpos firmes diria quem estão desesperados pela resposta.

E agora, conto ou não conto?

Se eu contar me livro dessa pressão e corro o risco de ser julgada. Se não contar vou enlouquecer com suas perguntas sem fim.

Eu: Por que querem tanto saber? - perguntei curiosa.

Ambos se olharam cúmplices e sorriram de lado.

Andrew: Porque você é NOSSA gatinha e queremos saber tudo sobre você - deu de ombros.

Carter: Facilita Lily - rosnou mordendo meu ombro.

Dei um pulinho assustada e respirei fundo.

Eu: É-É pra mim - sussurrei abaixando os olhos.

Carter: Sabemos que é pra você docinho, resta saber pra que você tem essa bombinha sem ter filhos - suspirou impaciente.

Balancei a cabeça em um negativo mudo e esperei que falassem alguma coisa.

Andrew: Temos um dossiê completo da sua vida Lily, teremos mesmo que olha-lo? - perguntou rígido.

Paralisei ao escutar suas palavras, não sou burra sei do que estão falando.

Eu: Como é? - perguntei descrente.

Carter: Nos vemos depois Lily - falou se afastando com Andrew.

Fechei as mãos puxando alguns fios de cabelo e me sentei na imensa cama.
Andrew e Carter estão passando dos limites de uma pessoa normal.

Porque me perguntar incansavelmente, se poderiam ler as respostas quando quisecem?

Suspirei me levantando e pegando a mochila, talvez arrumar minhas coisas acalme minha mente.

Fui até o closet vazio e ocupei apenas uma pequena parte com minhas roupas.
Produtos de higiene e cabelo coloquei no armário do banheiro, minha chupeta dentro da gaveta da cômoda ao lado da cama e meu novo amigo extrator de leite coloquei embaixo da cama.

Vinte minutos depois com tudo arrumado, minha cabeça ainda rodava com o que ouvi dos meninos.

Um dossiê contém tudo da vida de uma pessoa. Quantos anos, se já teve um namorado, ficha médica e muito mais.

Se olharem minha ficha médica descobrirão meu problema e se descobrirem irão rir de mim.
O que menos quero são esses dois malucos rindo as minhas custas.

Me virei de volta para a cama e tirei o lençol que a cobria, me deitando em seguida.
Estava tão cansada que assim que fechei os olhos adormeci.

Não sei por quanto tempo dormi, mas a primeira coisa que percebi quando acordei foi que minha chupeta estava na minha boca

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Não sei por quanto tempo dormi, mas a primeira coisa que percebi quando acordei foi que minha chupeta estava na minha boca.

Abri os olhos assustada e me sentei a tirando da boca.
Pisquei afastando os resquícios de sono e senti um arrepio percorrer meu corpo.

Não entendi o motivo até ver Carter e Andrew me olhando de uma maneira extremamente psicótica.

Me levantei receosa e entrelacei os dedos completamente nervosa.

Eu: Até onde vocês sabem? - perguntei encarando o chão.

Não tenho coragem de olhar em seus olhos, não agora.

Carter: Sabemos de tudo docinho - falou ácido.

Essa acidez me causou lágrimas nos olhos.

Eu: Então podem começar - falei com a voz embargada.

Andrew: Com? - perguntou indiferente.

Eu: Com os chingamentos, as ameaças, me chamarem de monstro - sussurrei sentindo a primeira lágrima decer.

Escutei suas respirações se tornarem profundas e logo fui agarrada e jogada contra a parede.

Carter: Olha pra mim - mandou duro.

Neguei com a cabeça e escutei sua risada.

Carter: Foi uma ordem - colocou o dedo em meu queixo e forçou minha cabeça para cima.

Assim que meus olhos encontraram com os seus um rosnado foi ouvido.

Carter: A inocência presente nesses olhos me encanta - olhou para o irmão sorrindo malicioso - porque achou que a chamaríamos de monstro? - perguntou carinhoso.

Ele é bipolar?

Olhei para Andrew pedindo ajuda para sair do aperto forte do seu irmão e ganhei um olhar debochado.

Andrew: Responda a pergunta - mandou firme.

Suspirei me rendendo ao que eles queriam e contei:

Eu: Mosntro por muitos anos foi meu apelido - sussurrei sentindo as lágrimas voltarem - que pessoa normal produziria leite sem estar amamentando? - perguntei para mim mesma.

Andrew: Humanos tem uma concepção muito rasa sobre monstros - comentou divertido.

Eu: E vocês por acaso não são humanos? - perguntei esfregando os olhos.

Carter: Não - deu de ombros.

Arregalei os olhos olhando de um para o outro e escondi um tremor.

Eu: Já tentaram ir a um psicólogo? - sussurrei amedrontada.

Eles se entreolharam e começaram a gargalhar.

Carter: O assunto aqui não somos nós docinho - falou cheirando meu pescoço.

Ele me descolou da parede e Andrew se colocou atrás de mim, apalpando minha bunda.

Andrew: Não precisa achar que a chamaremos de montro, pois os verdadeiros monstros não se escondem - susurrou beijando minha nuca.

Carter: Sabe de uma coisa docinho? - perguntou se afastando alguns centímetros - não vai mais precisar dessa blusa - deu um olhar cúmplice ao irmão e juntos rasgaram minha peça de roupa, junto ao sutiã.

Tentei me cobrir com os braços, mas Andrew foi mais rápido e os segurou.

Andrew: Ninguém nunca mais a chamará de monstro - rosnou.








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Doce SeduçãoWhere stories live. Discover now