Capitulo 23

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Restando apenas eu e os meninos deixei um suspiro frustrado sair.

Eu: Não quero ir e me lembrar de todos os comentários do passado - olhei para os dois.

Carter: Use o seu passado pra escrever o seu futuro docinho, eles não tem o que você conquistou aqui - apontou para tudo ao redor.

Eu: Ou seja....nada - ergui os braços bufando.

Andrew: Ou seja, dois dos caras mais requisitados do mundo - sussurrou beijando meu pescoço.

Carter: Você tem um poder enorme nas mãos amor - falou.

Eu: Será? - perguntei triste.

Carter: Claro que sim - beijou meu ombro.

Eu: Vocês vão comigo? - perguntei me arrependendo antes mesmo de aceitar.

Andrew: Sem dúvida alguma - acariciou meu pescoço.

Eu: Tudo bem então, nos vamos  - falei com um sorriso torto.

Carter: Vou preparar o jato - me beijou rapidamente e saiu.

Jato?

Eu: Vocês tem um jato? - perguntei surpresa.

Andrew: Três eu acho - torceu o rosto pensativo.

Arregalei os olhos e dei uma risada nervosa.

Andrew: Mas agora eu tambem quero meu café - me colocou sentada na mesa e rasgou minha roupa.

Eu: Você vai...aqui? - perguntei assustada.

Andrew: Estamos em um lugar próprio para alimentação - ironizou dando de ombros.

Sua boca cobriu minha intimidade e me deixei cair para traz.

Fechei o zíper da mala dos meninos e suspirei cansada.

Ambos tinham saído para resolver assuntos da máfia e não voltariam tão cedo, então resolvi me distrair com as malas.

Deu tão certo que agora só quero dormir.

Jessie também saiu com Oliver para resolver assuntos do trabalho dela, então agora somos essa casa enorme e eu.

Caminhei até a academia dos meninos e olhei para a barra que estava ali.
Liguei a caixa de som em uma playlist pop e sorri.

Eu: Acho que consigo - mentalizei confiante.

Peguei um banco para alcançar a barra e respirei fundo antes de erguer meu corpo flexionando os braços.

Segui o ritmo mais duas vezes antes de desistir e escutar uma risada alta.

Carter: Achei que fosse mais forte docinho - debochou retirando a camisa que vestia e se aproximando.

Desci os olhos por seu abdômen e desviei o olhar corada.

Eu: Me ajuda a descer - pedi.

Carter: Da próxima pega impulso com as pernas que fica mais fácil - piscou segurando minha cintura e me colocando no chao.

Me afastei o vendo tomar meu lugar e peguei o banco para sentar.

Eu: Como se fosse fácil - cruzei os braços.

Carter: Não é facilidade docinho, é treino - desceu exibindo um sorriso convencido.

Revirei os olhos.

Carter: O jato sai daqui uma hora, temos tempo para um banho juntos - me tirou do chão com um olhar malicioso.

Sorri escondendo o rosto em seu pescoço.

Ele caminhou para o banheiro e nos colocou em baixo do chuveiro me prendendo em um beijo bruto.

Eu: Temos que arrumar as coisas - falei sentindo sua boca descer para meu pescoço.

Carter: Não temos - rosnou mordiscando minha pele - eu quero muito te morder agora docinho - sussurrou.

Eu: Então morde - falei ofegante.

Ele abriu um sorriso sacana e rasgou minhas roupas.

Carter: Não devia ter falado isso - lambeu minha bochecha e deceu até abocanhar meus seios.

Fechei os olhos sentindo minha intimidade contrair e suspirei puxando seus cabelos.

Carter: Seu cheiro é uma delicia amor - expôs as presas mordeu em cima do meu peito esquerdo.

Arqueei com a pontada de prazer que correu meu corpo e comecei a tremer sendo seguida por um orgasmo intenso.

Abri os olhos vendo Carter com um sorriso predatório e lambendo os lábios.

Carter: Perfeita pra mim - se afastou ainda segurando minha cintura e me guiou até o quarto.

Sorri preguiçosamente e me sentei na cama.

Vi ele andar rapidamente pelo quarto e logo sair com a minha mala pronta de dentro do closet.

Ergui a sombrencelha e balancei a cabeça.

Eu: Nem pergunto mais - sussurrei.

Carter: Andrew está nos esperando no aeroporto, vamos - perguntou após olhar o telefone e me estendeu a mão.

Eu: Vou me trocar - disse correndo e pegando um vestido qualquer e uma calcinha.

Voltei para o quarto e saímos, entrando em um dos carros da garagem.

Me acomodei vendo Carter dirigir com apenas uma mão e suspirei.

Ele é bonito demais!

Sua outra mão após trocar de marcha, se acomodou na minha coxa e apertou carinhosamente.

Carter: Arrumei sua mala com apenas roupas do dia a dia, seu vestido compramos lá - avisou me olhando rapidamente.

Acenti constrangida demais para falar que não tinha dinheiro pra tal coisa.

Ainda bem que meu chefe é amigo dos meninos, ou seria despedida por justa causa, por sair e não dar explicação.

Alguns minutos depois paramos no mesmo aeroporto onde minha vida nessa cidade começou.

Carter estacionou e desceu jogando a chave para um homem uniformizado e abriu a porta para mim. Sorri com sua atitude e segurei sua mão estendida.

Eu: Onde Andrew está? - perguntei olhando ao redor.

Carter: Logo após a área de pouso dos aviões  - disse circulando minha cintura e começando a caminhar.

Sua postura estava ereta e seus olhos não desviavam um segundo sequer do caminho que estávamos fazendo.

Acenti mesmo sabendo que ele não veria e comecei a cantarolar uma música.

Senti a mão dele me apertar levemente e sorri.











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