ɪ'ʟʟ ʙᴇ ɢᴏᴏᴅ | ʙᴜᴄᴋʏ ʙᴀʀɴᴇs

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pq caralhos essa música é tão Bucky Barnes? o choro é livre

Para melhor compreensão da exata linha temporal do imagine: para quem viu Falcão e o Soldado Invernal, imaginemos que o Bucky acaba perdendo o controle ao se encontrar com o Zemo na cela dele naquela cena em específico. Com isso, o Bucky acaba atacando o Zemo e muitos outros guardas e pessoas inocentes antes de ser controlado, incluindo o Sam. 

Espero que gostem!

S/N tinha certeza de que nunca havia se sentido tão desesperada em toda a sua vida como ela se encontrava no momento.

Quando o táxi finalmente estacionou em frente ao pequeno Departamento da Polícia Americana após uma breve viagem de cinco minutos que parecia ter durado uma eternidade, S/N enfiou uma das mãos dentro do bolso traseiro da sua calça jeans e tirou de lá alguns trocados para poder pagar a corrida de táxi. Sem ao menos esperar por uma resposta, a mulher abriu a porta do veículo e despediu-se brevemente do motorista de meia idade, fechando a porta em um baque talvez forte demais que com certeza acarretaria prejuízos ao pobre homem ao volante. Sem conseguir conter a sua ansiedade e o seu nervosismo aparentes, S/N correu os metros restantes que a separavam da porta do departamento, logo adentrando o mesmo como quem estava fugindo de algo ou de alguma coisa e que precisava urgentemente de um abrigo.

Mas, tecnicamente, ela estava fugindo para algo; ou alguém, sendo mais específica. S/N precisava falar com ele antes que fosse tarde demais.

Uma mulher desesperada quase aos prantos chamava muito mais atenção do que a própria S/N já imaginara. Quando ela começou a andar de um lado para o outro como quem não sabe exatamente para onde ir, todos os policiais fardados e os cidadãos pacíficos presentes ali no hall de espera começaram a olhá-la de modo intrigado, como se, ao mesmo tempo que sentiam-se comovidos pelo desespero desgovernado da pobre mulher, ainda temiam qual seria o seu propósito ali.

Até que uma mão firme obrigou S/N a parar de se mexer incessantemente antes que ela completasse a sua quinta volta consecutiva ao redor de si mesma. A mulher virou-se para trás em rapidamente e, quando seu olhar confuso encontrou-se com o rosto exausto de Sam Wilson, ela estranhamente sentiu-se mais calma ao estar na companhia de pelo menos um conhecido ali dentro. Até que S/N notou a mancha arroxeada e avermelhada na extremidade de uma das maças do rosto de Sam, onde as cores do suposto golpe pareciam "frescas" demais para o gosto de S/N.

A mulher soltou todo o ar que estava segurando dentro dos pulmões até o momento e, tentando reunir esforços para segurar as lágrimas teimosas que já ameaçavam rolar pelo seu rosto corado, ela tentou questionar Sam em um sussurro enquanto preparava a si mesma para o pior:

— Isso é... — S/N aproximou lentamente a ponta dos dedos do rosto de Sam, recuando rapidamente ao perceber que estava aproximando-se demais do machucado aparentemente muito dolorido na face do mesmo. — Foi...

Sam fechou os olhos e assentiu lentamente com a cabeça. O interior de S/N pareceu desmoronar; e Wilson nem precisou fazer o uso de palavras propriamente pronunciadas.

Sem nenhum aviso prévio, Sam abriu seus braços e envolveu S/N junto a ela, como se imaginasse que tudo o que a amiga precisava no momento era isso: um abraço de consolo e uma desculpa para que ela não saísse correndo dali em busca de Bucky. Ela retribuiu a tentativa de apoio do seu velho amigo ao abraçá-lo de volta, compartilhando do mesmo sentimento de desolação e dor que consumia a aura dos dois no momento. Era óbvio que S/N agradecia imensamente pela tentativa de Sam ao tentar consolá-la naquele momento, mas a mulher não podia ficar ali parada sabendo que Bucky estava ali, em algum lugar daquele departamento, sozinho e triste como sempre ficava após um descontrole mental. Ela precisava encontra-lo; precisava consola-lo e, acima de tudo, precisava convencê-lo de que ele não era um monstro, assim como ele chamava a si mesmo nesses momentos.

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