ɪᴛ's ʏᴏᴜʀs | sᴛᴇᴠᴇ ʀᴏɢᴇʀs, ᴘᴛ 2

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ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ: ᴛɪᴍᴇ ᴛʀᴀᴠᴇʟ

Acho que vou fazer uma pt 3 pra esse e vou postar ainda hj pq eu desatei a escrever isso e não parei mais KKKK. Então pra não ficar tão cansativo, vou adicionar mais uma parte.

Atualização: não sei se farei uma parte três pq simplesmente nao consigo encaixar fatos nas linhas temporais sem que isso fique uma puta de uma confusão. Eu tava escrevendo essa parte e desisti pq ia ficar louca de tanto pensar KKKKKKKKq raiva da minha vida

Muito obrigada pelos 70k!


Na maioria das vezes, Steve sempre fora pacífico e controlado em grande parte das suas ações. Sua postura, sempre decidida e e rígida, era capaz de intimidar e acalmar ao mesmo tempo, tudo dependendo do contexto da situação. Ele era um homem direto, justo, dificilmente manipulado e sempre fiel aos seus ideais assim com todos nós já estamos fartos de saber. Steve Rogers era Steve Rogers, apenas; e sua bondade suas ações com certeza ficaram marcadas na história.

Talvez restasse um pouco desse Steve na sua versão mais velha. Talvez — e só talvez — se S/N fechasse os olhos ela poderia visualizar seu pai ali, mais jovem e igualmente mais disposto, o mesmo Steve Rogers que a criou da melhor maneira possível baseada nos seus próprios ideais. Inevitavelmente, quando a sua ficha caiu finalmente, S/N sentiu uma imensa vontade de chorar. Seu pai estava ali, bem na sua frente, ao passo que uma linha temporal fora corrompida para que ela mesma pudesse estar no ano em que estava. Se não fosse por essa breve fuga de Steve, S/N nunca teria chegado até ali por meio de uma viagem no tempo. 

Quando ela finalmente chegou próximo o suficiente de Steve para que ele a notasse ali, Rogers virou minimamente a sua cabeça na direção da sua filha, sorrindo. Steve estava notavelmente marcado pelo tempo; embora sendo um super soldado, Steve não ficara congelado setenta anos como antes, ao passo que a velhice o consumiu quase que por completo. Suas feições tornaram-se enrugadas e flácidas, dignas de um envelhecimento natural assim como a tonalidade grisalha dos seus cabelos curtos. Apesar disso, seu sorriso singelo continuava o mesmo de sempre, aquele que S/N passou praticamente a sua vida inteira presenciando e se contagiando. Porém, agora não era hora para ressignificar o seu passado nostálgico ao lado do seu pai; S/N precisava concentrar-se no que Steve tinha a lhe falar.

— Ocorreu tudo bem na sua vinda para cá? — Steve questionou-a, sua voz soando baixa e arrastada, como o esperado.

— Sim. — S/N respondeu, mantendo o mesmo timbre de voz que o seu pai. Ela contornou pela frente toda a extensão do pequeno banco onde Steve estava, logo sentando-se ao lado dele. 

Steve continuou a encarar a linha do horizonte a sua frente, no exato ponto onde a extremidade do lago encontrava-se com uma certa quantidade de vegetação rasteira. S/N começou a batucar os seus dedos por sobre a sua coxa de modo ansioso, logo atraindo a atenção de Steve para si. Ele riu fraco e levantou os olhos para encarar a sua filha.

— A cada dia que passa, vejo que você se parece cada vez mais com sua mãe.

S/N riu baixinho em resposta, sem conseguir evitar que a saudade repentina tomasse conta do seu ser. Ela respirou fundo e desviou seu olhar na direção do lago, enquanto a leve brisa da paisagem soprava diretamente contra a sua face corada e abalada. S/N sentia tanta falta de Peggy.

— Eu sei. — Steve sussurrou lentamente, aproximando-se mais da sua filha por sobre o banco. — Me desculpe por isso.

S/N assentiu lentamente com a cabeça, sorrindo, retornando a encarar Steve ao seu lado.

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