The Bitch

Capítulo 62 - Its me. Vanessa.

  POV VANESSA

20 de Junho de 2015

:- Quem é você?!— Ela deu um berro. Respirei fundo ao mirar os dedos de Madelaine entrelaçados ao de Briannah. Ela me olhava atentamente. Olhava em partes, pois estava mais bêbada que Madelaine.

:- O que faz aqui? Você está...— A olhei do pés à cabeça. Madelaine usava um minúsculo vestido azul e uma jaqueta jeans branca, juntamente com sua amiga que cambaleava diversas vezes tentando se mexer.— Assustadora!

:- Obrigada!— Gargalhou. Ela tentou se abaixar para puxar a saia, mas tropeçou em seus pés, obrigando Briannah a segurá-la ainda mais firme e tropeçar nos próprios pés também.

Essa não era a Madelaine que eu costumava ver.

Ela está totalmente bêbada e sinceramente, pior do que a primeira vez que lhe vi. Muito pior.

:- Vem! Vou te levar pra casa.— Me aproximei rapidamente e descruzei os dedos daquela grudenta em minha namorada. Toquei em sua cintura, fazendo-a arquear para frente e seu hálito forte bater em meu rosto.

:- Eu vou levá-la para casa. Ela não precisa mais de você, traidora!— Fitei a pobre coitada apontar para frente achando que eu estava ali. Retirei suas mãos que insistiam em ficar em Madelaine e puxei a mesma para mais perto de mim.

Por mais que eu não gostasse dela, não iria jogar a garota na rua e só levar Madelaine.

:- Onde está suas chaves?— Sussurrei para a mesma que ainda me encarava. Madelaine deveria estar em um modo avião. Só seus olhos estavam abertos, mas a mente dormia o tempo todo. Além disso, seus olhos estão vermelhos.

Ela enfiou as mãos dentro do bolso de sua jaqueta e me entregou o pequeno molho.

Mordi o canto da boca apreensiva pelo simples fato de me imaginar dirigindo. Eu nunca havia tentado encostar no volante de um carro.

Enlacei seu braço direito em meu pescoço e mirei Briannah nos encarar.

:- Você me segue!

Reforcei meu corpo contra o de Madelaine e comecei à arrastá-la na avenida. Me certifiquei diversas vezes se a garota nos seguia, pois ela andava lentamente e olhava para todos os cantos.

Madelaine murmurava algumas coisas enquanto pisoteava por cima do meu tênis. Quantas vezes respirei fundo sentindo as pontas do seu salto esmagarem meus dedos.

. . .

:- Deixe que eu a leve!— A intrometida passou à minha frente e tocou na cintura de Madelaine. Já estávamos no enorme corredor do meu apartamento. Graças à Deus.

Se Madelaine pisasse mais um pouco nos meus dedos, eu teria chutado-a para longe.

:- Você não está se aguentando.— A empurrei.— Deixe que da minha namorada, eu cuido.— Cravei meus dedos no braço de Madelaine e a puxei ainda mais contra meu corpo.

A ouvi resmungar alguma coisa e se afastar. Virei em meus calcanhares e retirei minhas chaves do bolso da jaqueta. Abri a porta rapidamente e liguei todas as luzes para arrastar Madelaine até a sala.

:- Tem cerveja aí?!— Ouvi a voz rouca de Madelaine. Corri feito uma bala para a sala, tentei ao máximo evitar que ela fosse até a cozinha para beber mais. Ela se levantou do sofá e retirou a jaqueta. Deixando à mostra seus ombros e o restante de seu vestido.

Uma ponta de ciúmes subiu meu corpo quando percebi o minúsculo vestido em seu corpo.

:- Não acha que bebeu demais?