Twelve;

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O cap ficou um pouco grande(finalmente) então boa leitura e não esqueçam de favoritar, por favor. <3








- Droga! Michael? - O olhei assustada e travei um instante em frente a porta

O mesmo estava todo ensanguentado, o sangue estava em toda sua blusa e mãos, também não mantia nenhuma expressão em seu rosto e por surpresa ele estava com algumas rosas em sua mão.

- Entra. - Puxei seu braço e o coloquei pra dentro de casa. - Onde você estava?! - acabei alterando minha voz no calor do momento.

Ele não respondia, apenas me observava  e eu não conseguia decifrar se ele queria falar ou não.

- Eu não posso ficar mais aqui. - finalmente ouvi sua voz.

- Como assim, do que você tá falando, Michael? - segurei em seus ombros - o que aconteceu lá fora?

Eu estava confusa e perplexa e sem falar que meu coração palpitava feito louco, ele estava me deixando nervosa a cada segundo que não me respondia.

- Eu não posso, ____... olhe pra mim. - Ele dá de ombros lentamente tirando minhas mãos do mesmo.

- Ei, Michael. - O loiro desvia meu olhar e vai em direção da porta até eu o parar e segurar em seu braço novamente. - Fala comigo.

Ele vira sua cabeça para o lado e fechou seu punho. Não sei que merda aconteceu lá fora para ele ficar assim, eu não quero ver meu garoto assim.

- Eu tô olhando pra você. -  Olho para sua blusa. - Me diga qual o problema-

- O problema sou eu, ok? - Ele se virou e a expressão que estava em sua face parecia que havia outra pessoa em seu corpo. - Por que consegue agir como se nada tivesse acontecido? Não consegue entender que eu sou um monstro?

As suas palavras foram facas afiadas em mim, não necessariamente por todas suas palavras, mas sim pelo jeito que ele se despreza. Porra, Michael... você não consegue ver que tudo que eu faço é por você?

- Você me confunde - tirou minha mão do seu braço com agressividade e me espanto com sua reação. - Por que continua insistindo em mim?

- Porque você não vai entender os sentimentos que tenho por você. - falei ofegante olhando em seus olhos e rapidamente neguei com a cabeça fechando meu punho e o colocando encima dos meus lábios. - Eu vou continuar insistindo em você mesmo você achando que eu não me importo, mas eu me importo pra caramba.

Tirei minha mão do meu rosto e coloquei minhas duas mãos em seu rosto o virando fazendo o mesmo olhar pra mim.

- Não sei que merda aconteceu com você pra pensar isso. - Ele colocou sua mão sobre a minha tentando tirar porém não obteve sucesso. - Mas você tem que aceitar que eu nunca vou te deixar.

A cada palavra, cada batida do meu coração, cada respiração ofegante, cada lágrima querendo descer... eu percebo que não importa o que você faça e não importa os seus erros, eu ainda vou continuar te amando da mesma forma.

E Michael... você está tão quebrado quanto eu.

{ Michael Langdon Point of vist }

Há muito tempo desde que eu nasci, não percebia que havia algum problema comigo, até perceber que as coisas que eu fazia não era algo normal pra um ser humano.

Quando morava com vovó, eu matava animais para dar de presente pra ela, era uma forma de mostrar o meu carinho por ela, mas ela se cansou disso assim como se cansou de mim. Me lembro da primeira vez que matei uma pessoa, era a minha Babá, cortei a garganta dela com uma faca que tinha pegado escondido na cozinha, eu fiz isso porque ela me machucava e gritava comigo quando minha avó não estava comigo, ela sempre ficava dizendo "seu monstrinho, deveria apanhar pra aprender a ficar no seu devido lugar" aquilo me assustava muito.

Who is saved? - Michael Langdon Onde histórias criam vida. Descubra agora