Eighteen;

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Finalmente minhas provas acabaram, desculpem pela demora mas finalmente voltei. <3

⚠️Atenção: Este cap pode conter violência.




Pai, me diga. Não é tão errado gostar dela, não é?

Eu não queria isso, mas foi tão de repente. Como alguém tão boa como ela pode gostar de alguém como eu?

Eu não compreendo.

Quero ela ao meu lado a cada milésimo de segundo. Talvez eu esteja obcecado por ela.

Mas isso é uma sensação que eu tenho, sei que ela forte, porém... quero que ela esteja comigo para que eu possa protegê-la e fazê-la minha.

Quando ela chegou hoje desesperada, eu me senti culpado, porque não pude fazer nada. Não quero que ela se machuque daquela maneira de novo. Isso não vai acontecer, não se eu estiver por perto.

Fui interrompido de meus pensamentos contínuos com sua voz calma.

- É melhor irmos. Tá ficando tarde. - Falou ela e se levantou ajeitando sua blusa e assim fiz o mesmo.

Ela segurou em minha mão e se encostou no meu braço, dei um leve sorriso de canto e  prosseguimos o caminho um tanto longo até chegar às ruas.

Elas estavam sem movimento algum, se ouvia apenas o vento forte batendo nas folhas das árvores fazendo as mesmas caírem e se encontrarem ao chão até serem levadas novamente pelo sopro do gelado vento.

Enquanto isso acontecia, ela continuava segurando em mim. Andávamos por aquelas e ruas e passando por aqueles becos escuros. Parecia tudo bem, mas eu sentia uma presença naquele lugar e iria aparecer a qualquer momento  e também sei que não é algo bom. Dávamos passos em perfeita sintonia até meu corpo parar em frente a uma rua escura e sem saída. Tinha algo ali.

- O que foi? - Perguntou ela um tanto preocupada.

Quando ia responder, vejo um cara alto com uma garrafa em suas mãos que parecia ser whisky.

Ele se aproximava e sentir meu braço ser apertado fortemente com as mãos trêmulas dela.

- Vamos embora, por favor. - a mesma tentou me puxar mas eu parei.

- Você conhece ele? - olhei para o homem se escorando na parede e vindo lentamente até mim.

O silêncio tomou conta até ouvir uma risada abafada do cara a frente com um olhar maníaco.

- ____, querida. - Sua voz era maliciosa, percebi o seu tom. - Você voltou pra mim.

Conseguia ouvir os batimentos cardíacos dela indo as alturas. O homem estava se apoiando na parede e tentando olhar para a mesma mas ela se encontrava atrás de mim. O olhar dele era voltado a minha pessoa nesse momento e sua feição mudou rapidamente como uma cara de desgosto.

- Quem é esse daí, querida? Já está vagabundando de novo? - Ele rir cínico.

Agora eu tinha quase certeza que era ele que machucou ela hoje mais cedo.

A respiração dela estava ofegante junto com seus batimentos desregulados, ela parecia um Coelho assustado. Nota-se que ele fez tanta coisa ruim com minha garota que não posso deixar passar em branco. Era notável mesmo que ela não desse uma única palavra. Ele a machucou.

Me soltei da mesma e escutei sua voz baixa chamar meu nome mas ignorei e fui em direção do moreno e ele bateu seu peito contra o meu e logo deu passos para trás. Olhei a sua mão e ela estava tremendo, esse filho da puta estava planejando me dar um soco. Meu olhar se direciona a seu rosto e com agressividade peguei em sua gola do seu suéter branco que estava com seu sobretudo marrom. O empurrei ainda com a mão na sua roupa até o chegar em uma certa distância de ____ e o joguei com força no chão e do lado estava várias caixas empilhadas, isso facilitaria o meu trabalho dela não ver o que iria fazer com ele.

Who is saved? - Michael Langdon Onde histórias criam vida. Descubra agora