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SEGUNDA TEMPORADA DA FANFIC "I PUT A SPELL ON YOU"
Quase um mês se passou desde que Natasha decidiu colocar um ponto final em sua tórrida e calorosa relação com Steve Rogers, afirmando que jamais seria submissa de outra pessoa novamente, nem de s...
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— Não... não, eu não sabia. Perdão. Não. Não. Não!
Segurando os cobertores contra os seios, viro o corpo e olho para Steve. Ele move a cabeça para os lados com os olhos fortemente fechados enquanto suas mãos se contorcem em agonia.
— Steve?
Toco em seu ombro, mas ele fica ainda mais agitado.
— Steve? Steve, acorde! – balanço seus braços.
— Perdão! Perdão, eu não queria. Não, não... eu a odeio!
— Steve? – sacudo-o com mais força. — Steve? Steve!
— AH!
Ele se senta sobre a cama e empurra meus braços para longe. Seu corpo está todo suado e trêmulo enquanto se senta curvado para frente. Steve ainda respira aceleradamente.
— Steve?
Encosto a mão em seu ombro suado e seus músculos tencionam-se sob meu toque.
— Pesadelo? – indago. — Steve? Fale comigo.
Inesperadamente, ele se vira para mim e me puxa para seu colo. Braços suados apertam-se contra meu tronco nu.
Steve descansa o rosto na curvatura de meu pescoço aspirando meu aroma e me apertando ainda mais contra seu peito.
— Desculpe. – murmura com a voz abafada. — Não queria te assustar.
— Tudo bem. – tento acalmá-lo ao acariciar seus cabelos suados. — Já passou. Eu estou aqui. – beijo sua têmpora. — O que foi? Quer me contar?
— Tive um pesadelo. – sussurra antes de me olhar. — Outro pesadelo que... eu... eu...
— Shhhh! Não precisamos falar disso agora. – beijo sua bochecha. — Já passou. Tá bom? Está tudo bem! - torno a abraçá-lo. — Vamos dormir, okay? Já passou, meu amor! Vamos dormir. Preciso levantar cedo.
— Por quê? – Steve parece mais calmo com minha tentativa de distração.
— Minha prima chegará a Nova York e eu vou buscá-lo no aeroporto.
— Hmmm...! – ele parece inquieto atrás de mim após nos deitarmos de conchinha.
— O que foi? – acaricio seu rosto franzido.
— Vai passar o dia com ela?
— Bom... não sei. Talvez. Minha prima não é muito de grudar, mas ela pode querer conhecer a cidade. Por quê?
— Tenho um convite para te fazer.
— Um convite? Como assim?
— Lembra do meu amigo Tony? – cerro os olhos e balanço a cabeça. — Aquele que encontrou conosco quando fomos à Times Square ver a bola descer. – esclarece.
