Pesadelos

41 9 0
                                    

Não havia um dia que eu estivesse em paz, isso tudo começou desde a morte dos pais do Tae. Eu sabia que era minha culpa, eles haviam morrido por minha causa e isso me matava a cada dia...

Eu sempre tentei cumprir o último pedido do meu irmão, proteger o Taehyung. Mas essa tarefa estava ficando mais difícil, ele já era um rapaz crescido não consiga mentir para ele como antes.

Viajar por todo o mundo era uma das piores coisas queria ter um lar, queria ter uma casa. Eu via no olhar do Tae que ele tinha o mesmo desejo... A uns anos para cá aquele brilho alegre que me dava cheio de esperanças, estava se desgastando...

O Tae podia não saber mais eu só estava nesse mundo por sua causa, sempre tentei encobrir e esconder o passado do meu sobrinho. Não queria que soubesse o que tinha acontecido, não queria o perder como perdi todo mundo.

Ele era a única pessoa que me fazia rir verdadeiramente... Após a partida do meu amor, todo o carinho que o Taehyung me dava servia para encobrir aquelas velhas feridas. Pois eu tinha certeza que se o nó fosse desfeito e a verdade surgisse do passado ele me abandonaria.

Eu era louca por aquela pequena criança birrenta, seus abraços calorosos sempre me tiravam desse mundo sombrio. Toda vez que ele me abraça sentia minhas insegurança iriam embora, e não foi diferente nesse momento.

— A senhora está realmente bem? — ele me pergunta pela milésima vez, o policial Alex já tinha ido embora e o bombardeio de perguntas começou assim que porta foi fechada.

— Já disse que sim — reviro os olhos, essa sempre era a mesma resposta — Eu sei me cuidar muito bem querido!!!

— Eu sei que pode — ele cruza os braços se sentado finalmente no sofá, ele iria fazer um buraco no piso de madeira da casa se continuasse daquele modo — Agora que estávamos sozinhos pode me explicar o que realmente aconteceu?

—Eu fui atacada — digo simplista, não era dar tantos detalhes para não o preocupar — Mas agora estou bem.

— Um humano não poderia ser... A senhora é poderosa de mais, então foi por um feiticeiro? — tudo o que eu mais queria era evitar que o Tae se machucasse por isso não queira contar, ainda não... Pelo menos.

— Sim... — embora não quisesse falar não tinha como negar óbvio — Foi um feiticeiro... — levanto um dedo sem sua direção pedindo silêncio quando o mesmo fez menção de falar — Sei que falei que tinha investigado a procura de bruxas ou feiticeiros nessa vila, mas eu errei tido mundo erra — falo rapidamente.

Eu mesma tinha observado e estudado cada morador para descobri se eram mágicos ou não, e todos deram negativos se tinha um feiticeiro na cidade só significava uma coisa.... Tinham nós encontrado.

Depois desse dia eu admito que fiquei com os olhos bem abertos no Taehyung, mas todos a sua volta eram normais. Embora não gostasse muito do Jimin, ele tinha algo que me intrigava.

Fiquei tão apavorada que não vendi mais meus produtos na feira como antes. Não iria me expor e muito menos expor o Taehyung. Percebi que tinha uma loja de flores um pouco próximo da nossa casa, o rapaz que trabalhava era simpático e não foi difícil fechar parceria com ele.

Agora em vez de ficar expostos estaríamos seguros, o Taehyung nunca estava sozinho. Pela manhã ficaria na casa do Jimin, na tarde ajudando na floricultura e pela noite eu ficaria ao seu lado. Ninguém chegaria perto do Taehyung, ninguém o machucaria se isso acontecesse, não gostava de pensar do que seria capaz de fazer.

As vezes eu sabia que poderia parecer controladora, mas era para o bem do Tae. Se ele não soubesse o quanto o mundo era uma merda, ele sempre teria a chance de ser feliz. Estava fazendo tudo o que podia e que estava ao meu alcance para proteger meu pequenino.

Embora estivesse muito assustada nada tinha acontecido de verdade.... Mas há uma semana atrás as mortes começam, e com toda a minha experiência mágica poderia dizer que cada uma delas ouve envolvimento mágico.

O assassino sempre deixava marcas e desenhos nós cadáver, eles queriam mostrar que havia bruxas presente na vila. O assassino queria mostrar ao povo que não estavam sozinhos.

Após o começo das mortes não conseguia dormir por nada, toda vez que fechava os olhos via o fogo junto com dois cadáver em chamas. Esses tipos de pesadelos eram tão reais que doía e queimava meu interior, eu encobria as minhas olheiras com magia, para não levantar suspeitas, e muito menos preocupação.

Pela manhã antes que o Taehyung fosse para a casa do Jimin o paro perto da porta da frente.

— Acha que devemos nos mudar? — pergunto por curiosidade. Aquele brilho de esperança tinha começado a voltar, não queria que sumisse novamente.

— Desculpa tia mais eu não posso falar agora, estou atrasado... — obviamente estava tentando mudar de assunto, ele não queria ir embora isso estava nítido. Isso me preocupava e era um alívio ao mesmo tempo.

Significava que ele estava se dando bem com as pessoas da vila, ele finalmente estava começando a viver. Isso poderia ser bom, mas me assustava iria chegar um momento que nos teríamos que partir, doía o coração imaginar ele quebrado outra vez.



Dias depois e as mortes só aumentaram, minha maior vontade era sair correndo daquele lugar, sentia que algo muito errado estava acontecendo. Todos os dias quando acordava minha maior vontade era fugir com o Tae.

Mas quando ia falar da minha decisão e via seus olhinhos tão brilhantes eu voltava atrás, sempre fui fraca em relação ao Taetae. Ele estava feliz de algum modo ele havia encontrado a sua felicidade, quem era eu para o impedir de ser feliz?

Não queria o transformar em uma pessoa tão quebrada como eu era, por esse motivo ainda não tínhamos ido embora dessa merda de vila.

Duas semanas depois as coisas só se complicaram... Os moradores estavam tão assustados que recorrem a medidas drásticas, eles começam a investigar as famílias que saíam da vila.

Eram utilizada a flor Truth, era uma flor de oito pétalas pontiagudas de cor levemente roxeadas, de perto dava a impressão que as pétalas tinha glitter. Seu interior era um azul tão claro quanto o céu, nas pontas amarelas predominava bem nas bordas. Seu cultivo era difícil mais a flor florescia em todas as estações.

Ela embora fosse bonita também tinha um dom especial. Ela era uma flor na qual exposta os seres mágicos perdida a suas cores e murchava no mesmo instante, a flor só tinha esse comportamento quando exposta a magia.

Essa flor estava sendo utilizada na entrada e na saída da vila, se ao menos eu ou o Tae usássemos magia para sair sem passar pela saída, isso só aumentaria as suspeitas. Os moradores poderiam espalhar por toda Alemanha sobre nossas características e Consequentemente alguém nos conhecer e contar sobre algo suspeito.

Já que era um total de 20 mortes todos estavam alarmados com número assustador. Por esse simples motivo ainda estávamos presos aqui até o culpado fosse achado, isso até parecia ter sido planejado de tanta coincidência.

Quando a vigésima primeira vítima foi encontrada e era meu vizinho que morava na casa da frente, todo o meu corpo parou por segundos intermináveis. Ele tinha sido encontrado morto dentro da banheira e ela estava coberta pelo seu próprio sangue, ao lado do corpo o nome Angel estava escrito de vermelho. Meu cérebro travou, não conseguia nem ao menos respirar direito.



Foi nesse momento que tive total certeza, ele havia me encontrado e iria atrás do Taehyung meu maior medo estava começando.....

Cursed Spell | TaeyoonseokDonde viven las historias. Descúbrelo ahora