Capítulo 31

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- Adam Bellucci -

Volto pra casa desesperado.
Dessa vez não adianta falar que foi dar " uma volta no parque"

Ela me abandonou de verdade.

Não, vou acha-la. Eu tenho que acha-la. Preciso achar ela, rápido.

[>>>]

- Senhor, acabamos um vídeo que dá uma pista sobre o paradeiro da senhora Bellucci. - fala um dia meus seguranças.

Ele conecta o vídeo no meu notebook.

Vejo dois caras carregando minha rainha, ela está desacordada.

Sorrio pensando que ela não me abandonou, mas no mesmo segundo desmancho o sorriso, ela foi sequestrada.

O filho da puta que fez isso vai se arrepender o resto da vida dele, e ele pode ter certeza, os dias dele estão contados.

Aproximo mais o meu rosto da tela do notebook, tentando ver os rostos dos próximos cadáveres.

Mas é em vão, não consigo ver o rosto de nenhum, eles estão bem encapuzados.

Quem poderia fazer isso? Quem se atreveu a colocar a mão na minha mulher?

- Lembranças on -

Vai falar agora? - falo com uma falsa calma, sentando na minha poltrona.

- C-Carlos Barker, Carlos Barker - ele fala com muita dificuldade - vai me soltar agora? - ele fala.

_ Eu nunca lhe falei isso.- me direciono ao meu segurança e falo- O joguem para os cachorros. - falo e saio

- lembrança off -

Carlos Barker, claro!

Esse filho da puta estava atrás da minha mulher, como ele ousa a encostar aquela mão nojenta nele.
Penso já irritado.

Passo a mão no cabelo, os puxando se nervoso.

Ele já abusou dela, se ele o fizer de novo? Tadinha de meu amor, deve estar com tanto medo.

_ Temos que acha-la, temos que acha-la rápido. Se aquele filho da puta estuprar a minha mulher novamente eu o mato da pior maneira possível.
Eu vou amar tê-lo na minha mão.
Vou apresentar o inferno a ele, vai se arrepender de cruzar o caminho de Adam Bellucci. - falo convicto.

- Valentina Barker -

Acordo, percebo que estou em um quarto escuro, as paredes do local estão descascadas, com mofo pra todo lado.

Começo a tossir com muita dificuldade para respirar.

Debaixo da porta a uma brecha de luz. Vejo sombras se aproximando.

A porta de abre e vejo Carlos com um sorriso sinistro me olhando.

- Já acordou florzinha? - ele fala.

Espero que gostem.

Que tal uma estrelinha?

Um chefe possessivoWhere stories live. Discover now