Capítulo 40

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- Adam Bellucci -

Empurro minha poltrona até a frente da cadeira de Carlos.

- oque vai fazer comigo? VAI ENFIAR A PORRA DE UM TACO EM MIM TAMBÉM? - ele grita se exaltando.

_ Eu? Magina sogrinho. Tenho planos melhores pra você. - Falo sorrindo.
Vejo ele ficar com medo.

- Porquê não me mata de uma vez, seu covarde? - ele fala irritado

_ Mas cadê a diversão? Cadê a dor? A tortura? O prazer de ver a dor e o medo de seus olhos? - falo fingindo inocência.

- Você é um covarde! Você não sabe o quão bom foi comer a bocetinha de minha filhinha. Tão pequena . - fala e começa a rir como um louco.

Tento me controlar pra não acabar o matando de vez. Tenho que me vingar, devo isso a minha sogra e minha mulher.

_ Só me responde uma coisa. Porque tanta raiva de minha sogra e minha esposa? - pergunto curioso.

- Elas estragaram minha vida. - ele fala.

_ Como? - pergunto querendo saber de tudo.

- Quando eu era mais jovem eu era apaixonado por uma mulher. Ela era a mulher de minha vida. Um dia, eu voltei da escola e meus pais falaram que eu estava noivo, sem entender nada eu perguntei " como assim noivo? Eu tenho namorada" só que ele falou que era pra uma aliança entre empresas. Depois de um tempo, a tal aliança não funcionou, as duas empresas faliram.
Então eu pedi o divórcio pra mãe de Valentina, ela aceitou numa boa. Fui atrás da minha namorada. Chegando lá eu descobri que ela tava noiva de um cara, e que ainda estava grávida do mesmo.

_ E o que minha sogra e minha mulher entra nisso? - pergunto

- Como assim? Elas estragaram minha vida! - ele fala.

_ Você se escutou? Você pediu o divórcio, minha sogra aceitou de boa, ela não tem culpa de nada. - falo.

- não importa. Depois daquele dia, jurei fazer a vida da mesma um inferno. Um tempo depois eu comecei realmente a ama-la, só que eu não suportava a ideia de ela estar perto de outro cara. Tinha medo que me deixasse. E quando eu a vi, me traindo com o segurança, ela inventou uma história de flores. Aquela vadia me traiu, então eu a matei. E como minha filhinha, minha florzinha me lembrava muito ela, eu a quis como mulher. - fala dando de ombros.

Vejo a máquina de tortura chegar.
Sorrio.

_ Não importa o que você passou - falo e me levanto da cadeira - nenhuma das duas tinha culpa de nada, principalmente minha rainha.
Olha só - falo e aponto pra máquina - nosso brinquedinho chegou.

Espero que gostem

Que tal uma estrelinha?

Um chefe possessivoWhere stories live. Discover now