Someone Like You •Jjk + Pjm• 🐺 [ Concluída ]

→ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐕𝐈𝐈 🦋

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— Olá, Jimin.

Devo confessar que encontrar Sungjae ali parado na nossa porta, foi algo que me pegou completamente desprevenido.

Eu tinha saído de casa faz anos, não tem sentido ele saber meu endereço se eu saí sem rumo algum.

Nunca consegui esquecer o maldito dia da morte do meu pai ômega, o mesmo dia em que Sungjae agarrou outro ômega na sala de espera enquanto eu estava sentado preocupado e pedindo pela vida do meu pai.

E mais uma vez, não tive sucesso.

Nem sempre fui tão pessimista ou amedrontado assim, mas a vida me forçou a isso.

Agora estou tendo mais uma oportunidade de tentar ser feliz, e mesmo assim continuo caindo.

Parece que o destino me odeia, e odeia a ponto de me permitir sofrer desta forma.

Sei que muitas vezes precisamos cair para nos levantarmos, porém, eu tenho medo...

Medo de cair e não conseguir levantar mais.

— Sun-sun... — Eu estava paralisado, não conseguia responder nada, apenas o olhava com tamanha surpresa.

— Isso mesmo, pirralho. — Ele sempre usou esse apelido comigo, e eu o odiei em cada momento. — Sungjae, seu pai.

— Ah! — Minha Noona se expressou. — Então você é o filho da puta? Bom saber.

Vi Mina se aproximando da porta.

Tenho certeza que ela teria avançado em cima do alfa se Taehyung não tivesse a segurado.

— Hoseok. — Ouvi a voz de Jungkook. — Leve Yuna até o quarto, ela deve querer ouvir outra história. Não é, filha?

— Sim! — A filhote disse animada com a maior inocência. — Vamos tio.

— Porcaria... — Hoseok rosnou baixinho. — Eu sempre perco a melhor parte.

Ouvi um murmúrio baixo vindo de Yoongi.

Certeza que o pilantra estava rindo da desgraça de Hoseok.

Pobre alfa.

Posso afirmar com todas as letras que todos ali presente - exceto Sungjae - me faziam feliz ao ponto de esquecer a tamanha derrota que estava em minha frente.

Foi quando pensei em começar a chorar que senti o braço forte de Jungkook passando por minha cintura.

Aquele alfa me passar uma força e confiança que nem eu mesmo sei como explicar.

— O que deseja aqui? — Ele questionou olhando de forma séria para meu pai. — Deve saber mais do que ninguém que não é bem-vindo nesta casa, ou em qualquer ambiente que Jimin esteja presente.

— E quem você pensa que é, garoto? — Ouvir aquela maldita voz enfurecida era como um castigo para os meus ouvidos. — Jimin é meu filho, tenho total direito sobre ele.

— É aí que você se engana, meu caro. — Enquanto Jungkook estava ao meu lado esquerdo, Yoongi se aproximou do lado oposto. — Jimin tem idade o suficiente para provar isso, sem contar com essa sua visita desagradável e indesejada que pode ser contada como invasão de domicílio caso eles decidam processá-lo.

Eu disse que odeio Min Yoongi?
Nunca nem vi.

É um amigo que tem me ajudado tanto... podemos ter nossos momentos bobos, mas sou e serei eternamente grato a ele por me manter confiante e protegido desta forma.