Someone Like You •Jjk + Pjm• 🐺 [ Concluída ]

→ 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐗𝐕𝐈𝐈 🦋

Aviso: Este capítulo aborda relatos de uma crise de choro. Caso seja sensível a esse tipo de assunto, sugiro que pule até a segunda borboleta.

Aviso 2: Capítulo não corrigido. Me perdoem caso tenha algum erro.

→ Votem e comentem ←

🦋

— Apenas vá embora de uma vez, Jimin. — Jungkook falava de forma irritada enquanto estávamos na sala.

Não entendo tal reação, estávamos tão bem e ele passa a me tratar dessa forma?

— Ma-mas, Jungkook… — Eu estava chorando muito, tentando me aproximar de seu corpo mas ele dava passos contrários para se manter longe. — Conversa comigo, não faça isso, por favor.

— Eu já fiz, Park. — Jeon caminha em direção a porta a deixando completamente aberta e me fazendo ter a visão de um carro parado na calçada. — Sinto muito.

Ainda um pouco confuso, olhei melhor para o alfa que deixa o carro onde estava e vem ao meu encontro. Conforme ia se aproximando, pude ver sua feição com clareza ficando completamente paralisado e amedrontado. Era o meu pai. Sungjae caminhava até mim com um sorriso ridículo formado em seus lábios e os punhos cerrados.

Passo a encarar novamente Jungkook que agora evitava me olhar de todas as formas possíveis. Porque diabos ele está fazendo isso?

— Jun, por favor! — Eu não queria ir, eu estava com muito medo. Era como se tudo dentro de mim buscasse algum tipo de alívio, mas era em vão, me deixando com uma falta de ar imensa. — Eu… E-eu.. te…

— Não se dê o trabalho de dizer que me ama quando eu sei que não é verdade, Jimin. — Responde com seus olhos focados no chão. — Saiam daqui o quanto antes, por fa…

— Papai! — Jungkook foi interrompido pela pequena descendo as escadas com certa pressa. — Solta ele, seu velho feio! — Ela se referia a Sungjae que já havia agarrado meu pulso e me puxava para longe dali. — Não deixa ele levar o papai Minie, pai! — A alfinha tinha seus lindos olhos marejados enquanto agarrava a perna de Jeon.

— Eu sinto muito, meu amor. — Seu tom era sério. O alfa que eu pensava ser o amor da minha vida, pega a filhote no colo e passa a subir as escadas sem dar total atenção a tudo aquilo.

— Vamos, imprestável! — Meu pai me puxa com força me fazendo cair no chão e aumenta ainda mais o meu desespero.

— NÃO! NÃO! — Minha bebê está chorando muito enquanto eu tento lutar para ficar no mesmo lugar, porém, o alfa é forte demais para mim. — PAPAI! NÃO VAI! PAPAI!

— YUNA! — É a última coisa que digo antes da porta ser fechada e não conseguir ver mais o que antes era boa parte da razão da minha felicidade.

Me sinto usado e descartado. Era uma sensação horrível.

Nunca imaginei que fosse passar por algo assim, não com o alfa no qual acreditei poder ter um futuro. Desde o início, eu deveria ter seguido a minha intuição e não me apegar demais. Não deveria ter aceitado o emprego de babá… a merda do destino nunca foi meu amigo, mas me fazer passar por isso…

Que droga!

Por que isso está acontecendo?

Alguns minutos depois sinto mãos leves rodeando meus braços em um carinho bom que jamais pensei ser feito por Sungjae, e realmente não era. Uma voz mansa se fez presente no mesmo instante. "Meu bem, acorde" continuava a se repetir cada vez mais e mais, me fazendo abrir as pálpebras completamente encharcadas pelo choro e ver a figura de Jungkook em minha frente.