PROLOGUE

182 15 2
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NO DIA 17 DE JUNHO DE 1980, ASTORIA CRAWFORD dava a luz á pequena Amélia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


NO DIA 17 DE JUNHO DE 1980, ASTORIA CRAWFORD dava a luz á pequena Amélia. Ela colocava toda força possível, mesmo quando não conseguia ao menos gritar. Suas forças sumiam aos poucos e toda a alegria do incrível momento ia junto, Astoria não estava tendo um parto fácil, tal como sua gravidez também não foi, ela só tinha seis meses e a bolsa já havia estourado, além de estar acontecendo uma guerra no lado de fora daquela pequena cabana. Ouviam-se gritos desesperados - mas não os de Astoria, ela não podia ao menos gritar -, crianças chorando e milhares estrondos aterrorizantes. Era uma confusão. Astoria tinha lágrimas nos olhos, enquanto encarava a mais velha que fazia o parto com olhos suplicantes. Ela não iria aguentar mais nem um minuto.

- Faça mais força, querida! Vamos, ela já está vindo. - Disse a senhora de mais ou menos 60 anos, que fazia o parto. Ela era a única naquela local com Astoria e a única possível sobrevivente que a pudesse ajudar com aquilo. Toda aquela confusão pareceu acabar por apenas alguns segundos quando ela ouviu um choro de bebê, e de repente, ela se viu segurando a sua filha. Ela não tinha forças suficiente, não conseguia ao menos falar, mas queria segurá-la. - Astória, minha querida, você conseguiu.

- Ela é tão bonita... Os olhos são definitivamente do pai... - Deu um leve sorriso, seguido por algumas tosses e respiros fundos, estava ficando difícil fazer tal coisa. - Clarisse... Eu não estou...

Ela caiu em um sono profundo. Pettigrew se desesperou ao ver que a bebê praticamente caiu do colo da loira, a senhora pegou Amélia antes que pudesse alcançar o chão. Correndo, ela saiu de dentro da cabana, com a varinha em sua outra mão apontada para a escuridão, ela rezou para que não se deparasse com algum comensal da morte. Não foi muito fácil.

- EMILY! CHAME OS MÉDICOS! - Ela gritou enquanto entrava na segunda cabana presente na vila, não encontrou ninguém. O desespero foi maior do que imaginou, correu para dentro de sua antiga cabana jogando alguns feitiços de proteção sobre a moradia, andou em passos rápidos para perto de Astória. Começando a tentar salvar a vida dela. Enquanto sua filha chorava, e chorava. - Meu amor, eu sinto muito. - Balançou a criança desesperadamente em seu colo, aos prantos e totalmente desesperada, a loira com a varinha agarrada na mão, se escondeu debaixo da mesa, onde a toalha a cobria, ela não tinha idéia do que poderia fazer ou do que esperava ela.

O baralho da porta ecoando e rangendo assustou a bebê, que começou a chorar mais alto, em desespero Astória lançou um feitiço que bloqueia os sons para que pudesse se salvar. Fechou os olhos com força, as lágrimas caiam desesperadamente.

- Sou eu, Astória. Sou eu Sirius. Onde você está? - A voz de seu amigo por incrível que pareça acalmou a bebê que parou de chorar na hora, a mais velha ainda assustada e com medo, saiu o mais rápido que pode de seu esconderijo infalível. Correndo até o homem parado no meio da sala, a varinha na mão, os cabelos desgrenhados, sujos, as vestes rasgadas e cheio de resquícios de luta. - Por Merlin!

O homem andou até a mesma atordoado, dando um abraço meio desajeitado na mesma. E pegando a bebê no colo, logo em seguida, com muito cuidado, para que Astória finalmente descansasse.

- Como você é linda, lobinha. - Sirius da um sorriso discreto, segurando a bebê de uma maneira desajeitada. Ele não sabia exatamente como segurá-la.

𝐃𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑, harry potter.Onde histórias criam vida. Descubra agora