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Aviso: Conteúdo sexual

(Não esqueçam de votar)



  Ele estava exatamente indefeso no quarto ao lado, você poderia muito bem ser sorrateira e chegar de mansinho e apontar uma lâmina na sua garganta, mas você não faria, uma angústia e vontade de pegar o primeiro voo para a Espanha percorreu por um segundo, impotência de não resistir as suas próprias vontades. Avançou o passo no quarto ainda meio escuro se deparando com algemas e embaixo uma prateleira com lubrificante de menta e morango, cordas vermelhas enormes enroladas, vibradores, suspensórios e coleiras, o que mais te chamou atenção foram as facas, elas eram diferentes das comuns, semicerrou os olhos por um segundo voltando para si, não poderia esperar, você não sabia até que ponto da história eles sabiam, precisava sair dali o mais rápido possível, estava decidida a voltar ainda hoje. Voltou seu olhar para a porta, lembrou de suas roupas no quarto de Haruchiyo e as deixou lá não se importando, foi em direção à porta em passos mínimos e sem fazer sequer um barulho, fechou a porta com cuidado girando a maçaneta. Uma gota de suor percorreu sua testa, será que eles tinham câmeras? Provavelmente, mas isso não importa agora, chegou na sala na ponta dos dedos achando a saída da casa como se fosse uma fugitiva, Coréia, com toda certeza iria para lá, Kazutora e Mitsuya estariam esperando, você não conseguiria matar ele, na verdade, conseguia, mas não queria, passou pela psicina enorme com o tubarão à espreita como se soubesse que estava lá, passou por ele chegando ao portão com sucesso.




Coreia:

— Como assim? Você está dizendo que o Chifuyu largou o trabalho dele por causa de um cara? — Mitsuya estava chocado, sua reação era simplesmente confusão no próprio semblante.


— Rico e mafioso, ele deu um diamante para ele, porra, um diamante. — Retrucou indignada.


Sinceramente, eu não te julgo, mesmo analisando o comportamento dele nunca daria para saber que ele realmente estava levando esse relacionamento a sério, só fazem alguns meses que eles se conhecem. — Kazutora disse calmo, estava acomodado no sofá prestando atenção em um ioio de LED que tirou do bolso.


Eu nem sei o que eu estou fazendo aqui na real, eu liguei para o chefe falando que não trabalharia mais no caso, desisti, eu nunca me envolvi tanto, geralmente tinham pistas desde o início, eu não precisava me dar ao trabalho de me envolver em uma organização criminosa para coletar pó de migalhas de pistas. — Bufou se estressando só de lembrar. — Querendo ou não, não posso me arriscar mais que isso, ainda tenho uma família na Espanha que espera que eu volte para casa.


Você nunca foi tão sentimentalista, o que você viu enquanto ficou com esses caras? — Mitsuya tinha um sorriso fraco, cruzou as pernas realmente esperando uma resposta.

O que você já sabe, tortura, morte, traição, massacre, ainda sinto o cheiro de sangue impregnado nas minhas narinas, eles fazem tudo isso porque simplesmente podem, naquele dia ficou bem claro que eu só não morri porque ele não quis, foram segundos depois de sair do barco, sério, eu não quero ficar e ver do que eles são capazes, muito menos do que a Bonten é capaz. — Kazutora parou de girar o brinquedo prestando atenção.


Então você vai embora hoje? — Assentiu com a cabeça. — Certo, acompanha a gente hoje, você só precisa entrar lá, eles já marcaram a gente então não tem como a gente ver, você só precisa colocar esse brinco aqui. — Kazutora entregou dois pares de brincos.

— Uma câmera num brinco? — Onde vocês arrumaram isso? — Sorriu intrigada.

Só vai se arrumar. — Assentiu


𝐎𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐫𝐨𝐨𝐟 - 𝐒𝐚𝐧𝐳𝐮 𝐇𝐚𝐫𝐮𝐜𝐡𝐢𝐲𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora