Dezessete

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Voltamos!

A ideia era que esse capítulo ficasse um pouco maior do que ficou, mas como eu não tive tempo de acrescentar todos os eventos que eu queria aqui, resolvi postar logo o que já tinha escrito.

Assim vocês não iam ficar muito tempo sem att.

É isso, estou sempre aqui contando com os panos de vocês :)

Vamos lá.

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4 DIAS DEPOIS

Rafaella havia questionado muito sua inteligência emocional nos últimos quatro dias.

Agradeceu por finalmente já estar no aeroporto de Congonhas voltando para São Paulo, pois nem seus últimos compromissos nos estúdios da globo, havia conseguido realizar com facilidade.

Teve sorte de ter sido liberada antes do esperado.

Chegou na capital no começo da manhã, e nem havia descido do avião ainda, mas já odiou o sentimento que aquela cidade lhe trouxe.

E pela terceira vez no dia, pensou em Bianca.

Ainda sentada na poltrona do avião, aguardando o começo do desembarque, Rafaella conseguiu se conectar a internet novamente e foi direto ao instagram verificar o que estava empenhada em checar todos os dias.

Se a carioca havia aparecido nos stories ou dado as caras em algum lugar.

E pela primeira vez naqueles últimos quatro dias, e para a surpresa e felicidade de Rafaella, Bianca tinha aparecido.

Se maquiava com uma música de fundo, apenas mostrando seus produtos. E mesmo sem nenhum papo, já foi o suficiente para Rafa matar um pouco da saudade e angústia pelo sumiço da mulher.

Suspirou pesado.

É óbvio que sabia que haveria de respeitar o espaço da outra, e tinha noção que pouco tempo havia passado, mas a incerteza se Bianca entraria em contato consigo novamente estava lhe matando.

Mas enquanto a resposta daquilo não aparecia, iria se empenhar em resolver empecilhos que lhe aguardavam em São Paulo.

Em um dos movimentos automáticos do portão de desembarque, Rafaella conseguiu ver o homem de boné, cabeça baixa e concentrado em seu celular, lhe aguardando logo depois do limite decretado pela faixa.

Respirou fundo novamente e atravessou o portão, atraindo a atenção de Daniel, que não evitou de sorrir abertamente.

– Eai, linda! – Expandiu mais a exposição exagerada de seus dentes. – Como foi o seu vôo?

A abraçou lateralmente e se encarregou de lhe ajudar com as malas.

– Foi normal, passou rapidinho. – Sorriu fraco. – O costume do "linda" é que cê ainda não trabalhou em perder, né? – Pronunciou tentando não soar tão mal.

– Força do hábito, você sabe. – Ja foram seguindo para o estacionamento do aeroporto. – E não é como se existisse outro adjetivo ou nome melhor pra te chamar.

– Que tal "Rafa"? – Evitou de revirar os olhos.

– Ê Rafaella, vai mesmo começar assim e se incomodar com essa besteira? – Notou o humor mais apagado de Rafa.

Flores (Rabia)Where stories live. Discover now