Três.

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Voltei amores!

Espero que gostem do capítulo e comentem o que estão achando!

Eu to cheia de ideia pra essa fic e espero que vocês entrem na onda.

Bom capitulo pra todo mundo.

— Bom dia, bom dia. — A voz relativamente baixa de Miguel ecoa no quarto despertando a carioca, que remexeu-se na cama sentindo dor em sua cabeça. — Ainda é quinta-feira, vamos trabalhar, dona Boca! — Deixou a bandeja com café da manhã que havia trazido para a mulher na cabeceira da cama.

— Que horas são? — Bocejou sentando-se lentamente na cama, ao coçar os olhos.

— Quase meio dia. — A mulher observou que o homem já estava arrumado e pronto para começar aquele dia.

— Porra, por que vocês me deixam beber no meio da semana? — Levou os dedos até as têmporas, massageando-as.

— Agora a culpa é minha? — Riu. — Anda, trouxe seu café da manhã. E tem um analgésico pra você porque eu já sabia o que iria encontrar aqui. — Gesticulou se referindo a sua expressão de ressaca.

— Amigo, o que seria de mim sem você? — Colocou a bandeja em seu colo e começou a se alimentar.

— Também não sei. — Aproximou-se da cama e sentou. — Seu primeiro compromisso é aula de inglês, depois reunião com a Payot, pausa pro almoço e reunião pro Boca a Boca, certo? — Listou seus compromissos enquanto a carioca apenas assentia com sua boca cheia.

— Hoje a gente fecha os participantes do primeiro episódio da segunda temporada, né? — Certificou-se com Miguel.

— Isso, já temos quase todos. — O homem falou. — Só falta alguns... — Suspirou. — Inclusive, o Gui tava pensando em contatar a equipe da Rafa novamente. — Foi cauteloso e notou a expressão incrédula de Bianca.

— Que? — Franziu o cenho.

Na situação atual das duas, mais uma participação de Rafaella em seu programa não era algo que Bianca achava que conseguiria lidar.

— Bia, a audiência do último episódio subiu o dobro por causa dela. — Relembrou. — Nem com a blogueirinha tivemos esse buzz.

— Tá mas agora a situação é diferente, Miguel. — Totalmente diferente, pensou. — A Rafa tá estranha comigo, e eu não passaria por isso ao vivo só pra ter audiência.

— Eu entendo. — Pontuou. — Mas me diz, como você vai explicar isso pro nosso diretor? — Arqueou as sobrancelhas.

— Como assim?

— Você vai dizer: "Seguinte Gui, transei com a Rafa, estamos estranhas uma com a outra e por isso não chamaremos ela para o programa pois não irei aguentar olhar pra cara dela sem cadelar."? — Soltou uma risada logo após a fala vendo a mulher revirar os olhos tentando segurar a sua.

— Cala a boca, porra. — Jogou seu travesseiro no amigo. — É óbvio que eu não vou falar a verdade, mas vou ligar pra ele agora falando pra esquecer essa ideia. — Pegou seu celular na cabeceira da cama.

Realmente não teria como acatar aquela ideia, e daria um jeito do diretor esquece-la.

Ao abrir a tela de chamadas de seu celular, notou uma última ligação, realizada quase de madrugada em nome de Rafa Kalimann.

No primeiro momento pensou que havia sido uma chamada recebida, mas seu coração gelou quando notou que realmente havia sido uma chamada que ela mesmo tinha feito.

Flores (Rabia)Where stories live. Discover now