ALUCINADA

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OI MEUS CACTOS.
Esse capítulo tem um tombinho, pq sou assim, a dona da fábrica dos tombos. Espero que gostem.


SARAH POV

Após um certo tempo tentando me convencer acabei aceitando a proposta tentadora de Carolline. A mesma já tinha saído a uns 10 minutos e eu continuava tentando criar coragem de fazer aquilo. Não era qualquer garota lá, era Juliette. Era a menina que mais me chamava atenção desde que a vi pela primeira vez nos corredores do colégio. A única que me deixava tímida e retraida de verdade, que fazia minha mão suar e minhas pernas ficarem trêmulas de nervoso só por estar muito perto. Como era tentadora a ideia de ficar tão perto dela, era tudo que eu mais desejava, senti-la perto de mim de verdade, como eu sempre imaginava antes de dormir. Eu já tinha perdido Juliette para Carolline mesmo, não seria tão errado aproveitar a oportunidade, aliás, não era nada demais. Eu só iria me deitar com ela.

Abri a porta do quarto de Carolline, estava tudo escuro, só podia ver uma luz fraca vinda de trás das cortinas. Me esforcei para enxergar, pois estava sem óculos, andei devagar até a cama e pude enxergar Juliette deitada de bruços. Usava apenas um short cinza de algodão e um sutiã. Suspirei fortemente pensando em que diabos Carolline tinha na cabeça de me mandar ficar agarrada com a namorada dela quase semi nua. Carolline realmente tinha uma visão sobre mim completamente distorcida.

Tentei ao máximo não fazer barulho e nem me mexer muito para não acordar Juliette. Puxei o edredom que estava nos pés dela e cobri nós duas. Meu coração parecia que ia sair pela boca de tanta emoção, só de estar tão perto dela e também pelo medo dela perceber que era eu ali e não Carolline. Se ela visse apenas o meu rosto talvez não pudesse perceber. A maior diferença entre Carolline e eu era corporal. Carolline era mais forte e um pouco maior. De resto tudo em nós era praticamente idêntico, até a voz. Mas eu não queria arriscar, preferia que Juliette continuasse dormindo.

Me virei de lado e abracei seu corpo como Carolline me pediu para fazer. No mesmo instante soltei o ar de meus pulmões, minha mão chegou a esquentar só de encostar nela. O rosto dela estava virado pro lado oposto do meu, aproveitei para aproximar meu nariz de seus cabelos e aspirar aquele cheiro delicioso que Juliette tinha. Era viciante. Como Carolline poderia querer outra garota tendo Juliette? Ela era maravilhosa, fascinante. Os cabelos dela eram tão lindos e sedosos, macios. Eu queria tocar. O corpo dela, por Deus, era tudo tão minimamente perfeito, cada detalhe daquela garota. Eu nem podia acreditar que estava tão perto.

Me assustei quando Juliette virou de frente pra mim ainda de olhos fechados. Ela colocou a mão na minha nuca e deixou ali, manteve seus olhos fechados e ficou assim. Fiquei como uma maníaca a observando. Achei que não podia ficar mais boba por ela, mas depois de ver seu rostinho enquanto dormia, percebi que era possível sim. Senti minha mão formigar e por puro impulso a levei até o rosto de Juliette, eu não estava me aguentando. Passei de leve o polegar por sua bochecha e ela franziu a testa ainda dormindo, me afastei um pouco a observando se mexer. Ela finalmente parou e voltei a alisar seu rosto. Passei pela bochecha, subi para o nariz e deslizei o dedo até a ponta, subi de volta e alisei as sobrancelhas grossas dela. Desci até seu queixo, maxilar, subi novamente levando o polegar até seus lábios. Por Deus, eram prefeitos. Como um ser humano era capaz de ter uma boca tão convidativa quanto Juliette?

- Você não vai dormir? - Juliette perguntou do nada e meu peito chegou a doer com o susto, mas continuei parada sem saber o que dizer. Ela estava acordada, mas que diabos eu iria fazer...

- Shh... Só estou te fazendo carinho. - Sussurei para que ela não visse diferença na minha voz.

- Eu não vou transar com você. - Juliette falou ainda de olhos fechados. Eu sorri a observando, parecia um neném. Carolline devia pressiona-la para fazer sexo e por um momento senti vontade de socar minha irmã por ser tão estúpida.

STOLEN [ INTERSEXUAL ] SARIETTE Where stories live. Discover now