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capítulo 6

Capítulo 6

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."

Clarice Lispector

Levantei e fui tirando minhas peças de roupas e deixando pelo caminho. Quando entrei ao banheiro eu olhei para trás e ele estava parado na porta com todas minhas roupas na mão. Saindo do banheiro elas estavam todas arrumadas em um cabide no closet. Eu tinha certeza que isso aconteceria.

- [Viu como não podemos morar juntos? Eu sou bagunceira e você muito organizado].

- [Mas uma coisa nós combinamos muito...] - ele me deitou na cama - [que aqui nós nos completamos muito bem].

- [Sim, concordo, mas nós não podemos viver de amor e em uma cama].

- [Mas já é uma parte muito valiosa]. - ele me tomou num beijo ardente.

E quando estávamos assim eu esquecia tudo, era somente ele e eu. Puxei sua camisa pela cabeça e ele ajudou-me a tirá-la. Eu a joguei no chão. Ele olhou. Com a boca colada na dele eu falei.

- [Se você sair daqui para pegar essa camisa, eu juro que vou embora].

Ele riu e tirou a calça e jogou junto da camiseta.

- [Gostei da atitude...] - falei.

Ele enlaçou meu cabelo em suas mãos e beijou-me deitado sobre mim. Enlacei seu corpo com as minhas pernas pressionando na sua ereção. Com as mãos eu tentava tirar sua Box, mas ele segurou minhas mãos acima da minha cabeça me imobilizando. Com sua boa ele traçava caminhos pelo meu pescoço até meus seios.

- [Você é linda... Gostosa... Eu te quero tanto...]

Com sua língua ele foi traçando caminhos até chegar ao meu umbigo.

- [Não se mexa, fique assim com as mãos... Imagine que elas estão pressas]. - falou ele.

Explorando todo meu corpo, a cada pedacinho ele beijava sugava e mordicava... E foi descendo aos poucos até o meu peito, mordendo-o, e continuou descendo, até a minha barriga, mordendo-a com um pouco mais de força.

- [Ai...] - reclamei.

- [Desculpa... Não aguentei...]

Tentei inverter a posição, mas ele não deixou.

- [Psiu... Quietinha... Você é toda minha... Eu dito as regras hoje...]

Virou-me de bruços e começou o mesmo processo pelas minhas orelhas, nuca e foi descendo na minha costa fazendo-me ficar arrepiada.

- [Está com frio]? - perguntou sorrindo.

- [Muiiito].

Ele pegou o preservativo e deixou perto dele. Depois com a mão ágil ele levantou-me e se encaixou por trás colando em meu corpo. No meu ouvido falou rouco,

- [Você me quer]?

- [Agora...]

- [Então pedi...]

Encostei mais em seu corpo e fui remexendo, atiçando, pondo mais fogo...

Ele com uma mão apertavam meus seios e a outra começou a me tocar mais em baixo, ao mesmo tempo em que sussurrava no meu ouvido algumas palavras que eu já nem entendia mais.

- Domi...

- [Ãn... Você me quer dentro de você]?

- [Sim... Quero...]