Capítulo 3

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*Roberta*

Acordo com uma claridade enorme sobre meus olhos mas nem tento abrir, eu estava ouvindo a voz do coringa conversando com... Paulo? Sim, eu chamo ele pelo nome, somos bem próximos na verdade, ele é como um irmão, ele é o único que me defende de tudo.

Já ficamos algumas vezes antigamente, mas nada sério, só beijinhos e mão boba, mas tudo nas escondidas do coringa, se não ele mataria eu e o paulo na hora.

PL - por que bateu nela porra? - diz estressado.

Coringa - tenho uma dignidade a manter caralho, ela deu pra qualquer um, acha mesmo que eu ia deixar isso quieto? Tu sabe como ninguém que eu amo essa puta, mas mesmo assim ela destroi meu coração. - diz gritando.

PL - mas tu disse que não ia bater mais nela coringa, para de ser idiota meu. - ouço um som de soco, provavelmente o coringa bateu no Paulo... Ódio desse cara.

Coringa - fala direito comigo PL. - fala sem paciência. - mesmo sendo um irmão pra mim, não vou deixar que passe por cima de mim, se não "bang bang" na tua fuça caralho. - assim que ele diz, ele saí do quarto batendo a porta forte.

PL - poxa pequena... Não sei o que fazer com você.. Na moral. - sinto a mão dele na minha, abro meus olhos.

Roberta - paulo... - olho ao redor. - quem me trouxe pro hospital? - Falo fraca.

PL - assim que você desmaiou eu cheguei e trouxe você pra cá.. - diz sentando num banco ao lado da cama.

Roberta - juro pra você, que se eu tivesse uma arma eu teria matado aquele desgraçado, atiraria sem dó. - digo apertando sua mão sentindo uma lagrima escorrer pelo meu rosto.

PL - roberta. - olho para ele rapidamente, é raro ele me chamar pelo nome. - fuja.

Roberta - como assim paulo? Fugir como? aquele filho da puta não deixa nem uma brecha pra eu escapar.

PL - hoje você vai passar a noite aqui, não vai ter ninguém a não ser os doutores, nós vamos ter uma invasão pra fazer, então vamos precisar dos vapores. - fala olhando para mim.

Roberta - então.. Eu finalmente.. - falo dando um sorriso sem mostrar os dentes. - mas paulo, a gente..

PL - nós nunca mais vamos nos ver pequena, seja feliz, eu te amo minha irmã, não se esqueça de mim viu. - fala sorrindo pra mim, deixando uma lágrima escorrer.

Roberta - eu também te amo paulo, obrigada por tudo, tenha cuidado. - falo sentindo o abraço dele, ele fica mais alguns minutos e logo saí, já estava quase na hora da invasão eles iria invadir umas 20:30, eu estou determinada de fugir dessa prisão que me mantém.

Paulo me disse que eles e o morro do alemão são inimigos mortais, por tanto é pra lá que eu vou, vou viver minha vida como se fosse uma nova, esquecendo da dor e das tristezas.

Já tava tarde, me endireito na cama fingindo está dormindo, a porta se abre e ouço passos chegando perto.

Coringa - amanhã eu venho. - sinto suas mãos passando pelo meus cabelos, tomara que morra seu viado.

Ele logo sai, fico ali alguns minutos e logo me levanto, tirando a agulha que estava no meu braço e dando passos leves, pego um casaco que o paulo deixou e me visto botando capuz, saindo do quarto, mas logo uma enfermeira me barra.

Enfermeira - ei, que você está fazendo aqui? O horário de visita já passou. - me olha desconfiada.

Roberta - se não me deixar passar, eu te mato. - falo fazendo sinal de arma com a mão. - cai fora.

Enfermeira - desculpa. - fala desesperada.

Contínuo andando até a saída pegando um dinheiro que estava no bolso do casaco indo até um taxi e entrando.

Roberta - quero ir pro morro do alemão. - falo confiante e o senhor me olha.

Senhor - certeza moça? Lá é perigoso. - fala ligando o carro e começa a dirigir.

Roberta - tenho um parente lá me esperando. - minto na cara dura, ele apenas mumura um "ok" e vai dirigindo.

Lá no AlemãoWhere stories live. Discover now