Capítulo 10

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*Camilla*

Quando a Roberta começo a andar rápido chorando eu me desespero.

Roberta - vamos embora. - diz rápida andando depressa pra saída, luan e eu foi logo atrás, dando passos rápidos.

Camilla - que foi roberta? - diz rápido.

Luan - você tá bem? Está pálida pra caralho. - diz preocupado.

Ela apenas anda mais rápido, eu olho para trás e vejo uma menina junto de umas duas olhando pra Roberta, estavam cochichando e depois olhava de volta, aff ódio disso, parece aquelas crianças que fica cochichando e olhando pra tua cara rindo, vão a merda putas, Luan olha para trás também e depois olha para mim acenando com a cabeça, eu apenas aceno de volta.

Esse é meu garoto, entendeu tudo que está rolando aqui, nunca me decepciona, pra ter uma irmã como eu deveria ter que entender as coisas rápido mesmo.

Depois de mil litros de choro, nós vai pra casa, ai gente, não sei o que fazer quando alguem chora, não sei se ofereço água ou abraço ou choro junto, ela sobe direto pro quarto dela, não dormimos juntas mais não, diz ela que eu ronco muito, cê acredita? Ronco nada nessa porra, os meninos que estava na sala ficam sem entender nada.

VN - você realmente bateu nela? - diz com uma cara de surpreso.

Camilla - credo, não sou monstro não gente. - falo deixando as compras no cantinho.

Luan - não foi a cami, aconteceu um negócio estranho no shopping. - fala se jogando no sofá.

Pesadelo - que deu? - fala prestando atenção.

Camilla - olha, estava tudo de boa, tavamos fazendo compras e tals. - sou cortada pelo pesadelo.

Pesadelo - vai ao ponto camilla. - fala revirando os olhos, euem.

Luan - que porra camilla - fala bufando. - nós tava no shopping e a berta começou a andar rápido falando pra nós ir embora, só que quando estavamos na saída do shopping, eu e a Camilla vimos umas minas encarando a berta. - fala tudo de uma vez.

Sabota - isso é estranho. - fala olhando pro pesadelo que confirma com a cabeça.

Menor - parando pra pensar, nós não sabe de nada sobre a loira.

VN - eu já cheguei a perguntar. - todos nós olhamos para ele. - mas ela não disse caralho nenhum, sempre fugia do assunto.

Camilla - quando ela chegou aqui... - falo engolindo seco. - ela chegou cheia de hematomas e machucados, e ela parecia desesperada pra entrar no morro. - os meninos me olha de cara fechada, pelo visto até eles não gostaram.

Pesadelo - quero a ficha dela pra agora, sabota deixo isso com você. - sabota acena com a cabeça e se levanta saindo de casa.

*pesadelo*

Pesadelo - vou lá falar com a loira. - todos acena com a cabeça.

VN - fé lá irmão.

Pesadelo - valeu. - faço toque com ele e menor.

Subo até o quarto da loira e bato três vezes, depois de alguns segundos escuto um "entra" meio estranho, parece que ela tava chorando.

Entro no quarto e fecho a porta vendo ela deitada na cama com a coberta das cabeças aos pés.

Pesadelo - que foi loira? - digo me sentando na cama dela.

Roberta - não aconteceu nada.

Pesadelo - diz logo loira. - ela descobre a cabeça e me olha, os olhos dela tava vermelhão puta que pariu.

Roberta - eu só preciso de um abraço. - diz fazendo biquinho. - ela se senta na cama, puxo ela pro meu colo abraçando ela, acariciando seus cabelos. - vai ficar tudo bem né? - diz soluçando.

Pesadelo - pode pá novinha, vai ficar tudo na tranquilidade, relaxa. - digo fazendo carinho na cabeça dela.

Me deito na cama botando ela encima de mim, sem deixar de acariciar os cabelos dela.

Depois de alguns minutos a respiração dela já estava normal, e ela já não chorava mais, o que me deixou tranquilo, se loko, não gostei de ver ela chorar.

Pesadelo - loira? - balanço ela que mumura um "hum". - vou tomar um banho, estou todo sujo.

Roberta - não. - fala levantando a cabeça me olhando. - fica, depois é só nós trocar o forro da cama. - fala deitando com a cabeça no meu peito de novo.

Caralho, essa novinha mexe com a minha cabeça, não que eu sinta algum de especial por ela, é apenas desejo, não consegui transar com ela da ultima vez, talvez se eu conseguir isso passa, óbvio que vai passar.

Em meios a tantos pensamentos acabo pegando no sono.

Lá no AlemãoWhere stories live. Discover now