𝟏𝟗 - 𝑸𝒖𝒂𝒅𝒓𝒐

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• Esse capítulo é pequeno, apenas para esclarecer mais algumas coisinhas.
• O próximo capítulo vai sair de noite, vai ser uma comemoração pelo número de votos e visualizações, será super soft e um desenvolvimento no nosso casal preferido, Draco e Ísis.
• Votem, e porfavor comentem oque estam achando, bjs.

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- Estão todos olhando. - Pansy comenta baixo para mim. Era verdade.

Todos olhavam para mim, falando baixo coisas que eu estava ouvindo muito bem.
"Ela é a herdeira." "Essa garota é quem está petrificando os alunos que não são sangue puro." "O patrono dela é um dragão, deve estar louca pelo Draco."
"Nunca me passou coisa boa." "Será que ela e o Malfoy estão juntos?" "Ela falou com a cobra." "Ela é ofodioglota."

Ofidioglossia. A capacidade natural de falar língua de cobra, o idioma de serpentes. Um dom que eu sempre tive, mesmo não sabendo conscientemente.
A única vez que falei com uma cobra, tinha uns 6 anos. Estava pintando com o meu pai no jardim, até que uma cobra apareceu, eu falei com ela, na inocência de uma criança. Ela respondeu, mais com o tempo apenas deixei passar, supondo que era minha imaginação fértil. Garota tola.

Eu adorava ser temida, que tivessem medo de mim, mais também preciso ser respeitada, ou eles acham que podem sussurrar xingamentos e eu vou deixar passar? Jamais.

- Vocês tem alguma coisa para me falar? - pergunto me levantando da mesa que estava eu, Ares e Charlotte, Crabbe e Goyle, e Draco, que se levantou junto comigo.

- Ísis, fica calma. - Draco diz perto do meu ouvido e eu assinto.

- A próxima alma viva, que eu escutar dizendo meu nome ou qualquer coisa sobre mim, sobre Draco, sobre nós, ou qualquer coisa relacionada aos acontecimentos que passaram. Eu mesma vou ter o prazer de dilacerar o pescoço, e sugar cada gota de sangue até não haver mais nada. - digo e sorrio como meu pai, todos agora me olham assustados e eu começo a sair.

- Até porque não seria nenhum sacrifício, devo acrescentar que o sangue de vocês é de fato muito saboroso. - digo dando uma gargalhada com as expressões do rosto de cada um, sigo para um corredor, até sentir uma dor de cabeça muito forte.

- "A morte está próxima, ela te ronda." - a voz da minha vó vem em minha mente.

- "Sangue, eu quero sangue." - a voz de seu companheiro diz. Caramba, esse cara deve estar morrendo de fome, só fala isso.

- "Devia ter fugido enquanto pode minha querida, todos estão te usando, é uma tola igual seu pai." - ela diz e eu me estresso.

- Tola? Covarde? Quem de nós duas apenas aparece por voz porque tem medo de vir cara a cara? Oque quer Esther? - pergunto me levantando mesmo com dor.

- "A hora está chegando criança. Você vai matar todos a sua volta essa é a nossa maldição. Todos vão morrer." - ela diz.

- "Sangue, eu que...- A outra voz começa novamente mais eu interrompo.

- A vá pro inferno. Quer sangue, vira carrapato, que saco. Eu sou uma Mikaelson, e sei que sou a próxima herdeira Slytherin, estou certa vovó? - digo irônica e um silêncio se instala por um segundo.

- "Corajosa" - a voz do homem diz.

- "Não confunda a besta com a benção. Poderia ser a próxima herdeira, mais estará morta para descobrir." - ela diz.

- Então essa é a profecia? Que vou matar todo mundo? A me poupe vozinha. - sorrio tentando parecer confiante oque era mentira.

- Quando eu digo todo mundo, quero dizer quem você ama. O seu pai, a vadia da sua mãe, seus valiosos primos, Harry Potter, seus amigos daqui, e claro o garoto desesperado por aprovação e amor, Draco. - ela diz e o mundo para a minha volta.

- Não ouse falar deles! - grito e sinto meus olhos arderem, pelo choro que se acumula e pelo brilho que agora eles ganham. As vozes somem, e eu sinto a dor de cabeça aumentar me fazendo cair no chão

Me seguro pra não gritar enquanto ainda me reviro no chão.

Depois de alguns minutos, me levanto e corro em direção ao meu quarto.

Tomo um banho quente, e coloco um vestido de botões de cor bronze, amarro meus cabelos em um rabo de cavalo simples e mãos a obra.

Pego uma tela que trouxe na mala, e minhas tintas - que ganhei de meu pai.
Começo a pintar, sem nem ideia do que estou fazendo, apenas sigo meu coração.
O pincel encosta na tela com velocidade por conta do medo que estou sentindo.
Não, não pode ser verdade. Se minha avó louca realmente não estiver mentindo, eu sou o motivo da morte de todos que eu amo? Eu vou matar meus pais? Minha família? O Harry? O....Draco?

Meu coração se aperta, aquela era a verdade que eu queria tanto descobrir.
Eu sou a próxima herdeira Slytherin, eu sou a garota da profecia, e levarei todos as morte.

Antes mesmo que eu percebo soluço de tanto chorar, fraca o bastante para cair no chão mais forte o suficiente para colocar todas as minhas emoções no quadro que começa a tomar forma na minha frente.

Meus soluços estão cada vez mais altos, e minha mente está livre o suficiente para imaginar oque quiser, oque não é nada bom.
Aos poucos, e provavelmente horas depois, meu choro foi se acalmando devagar assim como o quadro tomou forma.

Eu não fazia ideia do que estava pintando, apenas pintei. E o que mais me surpreendeu foi o resultado.

Era um dragão, o meu dragão.

Era o meu patrono, meu ponto de defesa.

Então eu percebi, eu preciso achar uma solução para isso, o mais rápido possível. Não posso deixar ninguém morrer, nem que eu tenha que morrer no lugar de todo mundo.

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𝕼𝖚𝖊𝖊𝖓 | 𝕯𝖗𝖆𝖈𝖔 𝕸𝖆𝖑𝖋𝖔𝖞Onde as histórias ganham vida. Descobre agora