28: De Luoyang a Pequim - Terceira Parte

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Yibo fica em silêncio por muito tempo em seguida, entretanto, as mãos deles permanecem unidas onde estão .E agora que palavras e olhares estão ausentes, ele pode sentir o calor de Yibo.

"Eu não fiz." ele escuta o sussurro e por um momento, ele pensa que Yibo falou, mas então, ele vê Yibo olhar para a sua direção e percebe que foi ele que mfalou.

Os olhos de Yibo se arregalam, chocados, e depois os seus próprios olhos se arregalam também, devido ao que o seu cérebro que passou por um circuito tinha admitido há pouco.

"O quê?" Yibo pergunta, as suas mãos se apertando involuntariamente.

"O quê?" ele devolve a pergunta, por um momento apenas capaz de imitar.

Yibo solta a sua mão para reabrir o livro, e então os seus dedos percorrem a página, descendo por ela, para encontrar a passagem que ele havia lido antes. E ele começa a ler novamente.

"Pode ser que seja apenas eu, e você pode não se importar de um jeito ou de outro com isso..." ele põe as mãos sobre a boca de Yibo para fazê-lo parar de lê, mas Yibo apenas as remove e as segura, enquanto continua "mas, eu não estou mais dormindo com ninguém. É porque eu não quero esquecer-me da última vez que você me tocou. Significou muito mais para mim do que você possa imaginar. Eu penso nisso o tempo todo."

"Qual parte?" Yibo pergunta.

"Eu não sei a que você se refere." Ele se vira, e Yibo agarra o seu queixo para trazê-lo de volta a ele.

"Você acabou de dizer que não fez. Qual parte? Que você não dormiu com mais ninguém? Que você não se esqueceu da última vez que eu lhe toquei? Ou a última parte?" aqui Yibo pausa, e a sua voz fica mais baixa, "Ou que você não pensou nisso de modo algum?"

"A última." Ele diz rapidamente. Rápido demais.

Yibo inclina a cabeça, o observando.

"Yibo..." ele chama. Há uma súplica na sua voz de não pressionar no assunto. De não perguntar mais.

Ele vê a garganta de Yibo subir e descer, aquele nódulo ali, no qual ele adorava passar os seus lábios agora parecendo quase intocáveis para ele.

Yibo nota o jeito pelo qual o seu olhar deslizou e retornou, e no instante seguinte ele sussurra, "Você sempre vai me amar desse jeito, não vai?"

Os seus olhos se fecham à pergunta de Yibo, porque ele pensa que talvez Yibo possa ler todas as respostas despidas nas profundezas límpidas deles. Um momento mais tarde, contudo, ele sente o calor da palma de Yibo perto da sua bochecha, e ele se encosta contra ela sem pensar.

"Toda vez que eu penso estar sozinho nessa... "Yibo pausa e ele se concentra no calor daqueles dedos contra o seu rosto, enquanto ele aguarda que ele continue, "você sempre faz algo que me fazsentir você tudo de novo. E quanto mais você luta contra isso, pior fica." Um desdo se desvia suavemente para tocar de leve a pintinha debaixo dos seus lábios, e ele para de respirar.

"Eu não..." ele diz, porque afinal de contas, essa é a sua resposta padrão quando se trata de Yibo.

Ele ouve a risada macia de Yibo, e a sua voz está rouca quando ele se inclina mais próxima para lançar um contragolpe com, "Você acha que, contanto que nós não durmamos juntos, você não corre perigo. Mas, eu acho que porque nós não dormimos juntos, você só continua se apaixonando mais e mais."

"Não é verdade." ele diz, se agarrando ao pulso de Yibo com a intenção de arrancá-lo dele.

"Você viajou nesse trem quatro vezes nos últimos cinco meses, quatro hora e meia cada percurso, somente para passar uma hora ou duas com o meu pai. Só porque você acha que ele pode estar solitário."

Coisas Preciosas (Tradução)Where stories live. Discover now