• 13. beach •

4.1K 410 99
                                    

Dabi

— Acha que é possível termos sido assistidos? - perguntou, mordendo mais um morango.

— Por que? - parei de morder meu sanduíche, encarando ela.

— Porque tem uma família morando aqui na ilha também. - lambeu os cantos da boca. — Eles que cuidam das coisas por aqui e tals. - e você só me fala agora mulher?

— Pensei que teu pai tivesse dito que a ilha é deserta.

— E é...mas nem tanto. - bufo e ela ri. — Não é tão ruim vai, eles nem vão interagir com a gente.

— Boa noite senhorita Herrera! Boa noite senhor com a senhorita Herrera! - gritou um senhorzinho há alguns metros de nós, acenando e sorrindo grande.

Olhei de rabo de olho pra ela, que sorriu amarelo para mim.

— Não vão interagir com a gente, você disse?

Dia seguinte...

— Deixa eu fazer suas unhas mais tarde? Trouxe alguns esmaltes que eu quero testar. - abaixei o óculos, dando uma boa analisada em seu corpo molhado.

— Contanto que você não arranque um pedaço da minha carne que nem da última vez. - dou de ombros, voltando a ler o livro que ela havia trazido na mala.

Interessante, S/N gosta de psicopatas. Por que será que eu não estou surpreso?

— Foi uma vez só. - virei outra página, e ela se sentou ao meu lado. — Não vai se esquecer nunca?

— Minha memória é boa.

— Só quando te convém.

— Obviamente.

Ouvi o seu bufar, e de soslaio ela esticar a toalha para fora da sombra do guada-sol e se deitar de bruços. Tranquilamente e com o boné tapando seu rosto. Posso dizer com certeza que ela dormiria ali.

— Passa protetor nas minhas costas? - pediu, e eu fui. Dobrei a pontinha da página em que eu parei, sabendo que ela obviamente me mataria mais tarde por isso, peguei o protetor e me ajoelhei ao lado dela.

— Quer ficar com marquinha por acaso? - pergunto, apertando o frasco e despejando uma boa quantidade pelas suas costas.

— Quando eu voltar ao Devilish quero estar diferente, então sim. - suspirou quando comecei a espalhar o produto, tentando não deixar a pele dela ficar tão branca. — Na bunda e nas pernas também por favor.

— Eu sei. - resmungo, sentindo o sol queimar minhas costas.

Despejei mais um pouco de protetor solar em suas pernas, espalhando bem antes de subir para sua bunda, onde dei uma leve apertadinha.

— Safado. - disse abafado.

— Foi só um fom fom amor. - rio. — Pronto, já acabei.

— Passou em você? - ergueu a cabeça, só pra me visualizar.

— Claro, acha que eu sou doido de torrar nesse sol sem proteção?! - volto pra debaixo do guarda-sol.

— Você tá coberto. - disse óbvia.

— Ainda assim, tá quente pra caralho.





— Vai demorar muito? - perguntou pela quarta vez, e eu quis bater nela por isso.

Talvez fizesse isso mais tarde.

— Você quer comer meu cu, pois agora espere. - reclamo alto e ela ri.

— Qual é amor, nem eu demoro tudo isso pra limpar meu toba.

— Problema seu, eu demoro! - quando finalmente vi a água sair branquinha, me levantei do vaso, dando descarga e limpando minha bunda com o lenço umedecido que ela trouxe. Subi minha cueca, saindo do banheiro e dando de cara com ela. — Vamo fazer essa merda logo.

— Awwwn, não pensei que estivesse tão ansioso assim pra dar pra mim. - apertei os dentes, rosnando pra ela. — Ah ah, sem rosnar pra mim cachorrão. - bateu na minha bunda, passando por mim e entrando no quarto. — Hoje tua bunda é minha.

Que maravilha.

~~~

fom fom

𝐃𝐀𝐁𝐈, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora