imagines JJ MAYBANK

🔮| my girlfriend is a witch

palavras: 1908

Sabe aqueles clichês de bruxas, em que elas sempre souberam que eram especiais?
Aqueles em que elas são criadas por outras bruxas, para poderem treinar seus poderes?
Aonde elas controlam mentes, ou levitam objetos, e até matam alguém pelo olhar?

Você definitivamente não era uma dessas.

Nunca soube que havia algo "estranho" sobre você.
Nadinha.
Você era uma ótima nadadora, sempre foi boa em história e péssima em matemática. Adorava chuva, mas odiava tempestades.
Era calma e engraçada, mas se você se estressava, era bom estar longe.
Mas nada que dissesse que havia poderes.
Ok, agora ficou clichê.

Até uma noite de outubro, sim, Halloween.
Você havia voltado de uma festa, passava das onze e meia e estava quase virando novembro.
Suas mãos estavam extremamente quentes e doloridas, é como se estivesse levando choques leves.
Sua cabeça estava estralando e doendo demais.
Ao chegar em casa, tudo aconteceu rápido demais.

Você sabia controlar energia, matéria.
Com suas próprias mãos. Era como uma energia azulada, você conseguia atirar em algo ou até levitar objetos.
Telecinese, também.
Foi tudo tão repentino.

Sua mãe não parecia surpresa, aparentemente, estava na sua linhagem.
Após sete gerações normais, uma viria bruxa ou bruxo. [Ah! Que sorte não é?]
Alguns quando fazem dezessete anos, ganham carros ou bolsas de faculdades.
Você havia ganhado poderes e um fardo de ser uma "bruxa".
Devia ter sacado, não é normal nascer trinta e um de outubro.

Você lembra de ver filmes de bruxas quando crianças, e sempre quis ter os poderes legais. Não desejava mais isso.

Agora, tudo o que á ao seu redor é água.
Você está em uma balsa de carros, indo a uma ilha tropical, ficar com sua tia avó, já que sua mãe acha 'perigoso' você morar em Nova York, uma cidade movimentada.
Porque não ir a uma ilhazinha?
[Obrigada mãe!]

"Sr.Sn, vamos" o homem engravato sussura, abrindo a janelinha da limosine.

Contei o detalhe de que ela é rica?
Sua tia avó é, extremamente, podre de rica.
Não que você e sua mãe passasem dificuldades, mas o apê de vocês duas no centro de Nova York era pequeno mas aconchegante para duas pessoas e uma gatinha.

Ao chegarem na ilha, você não desgruda os olhos da janela, todo ponto que olhava era lindo.
Vocês passaram pelo lado do The Cut, o qual o motorista disse que é o lado pobre e dos pogues.
[O você não fazia menor ideia do que era ainda]

Mas quando chegam ao The Eight o lado rico, você vê um garoto loiro sem camisa, cortando grama.
Você quase ficou sem chão.

"Hm, Sr?" você bate na janelinha da limonise e abre ela "Quem é aquele?"

"Pode me chamar de Joey" o homem responde gentilmente. Ele passa o olhar na rua "Aquele é JJ Maybank, um pogue. Não sei se sua tia avó gostaria de ver você andando com eles" mesmo sendo educado, você fica mal com o comentário dele.

Ao chegarem na casa, você ficou abismada.
Ela era enorme, havia um pé direito alto e moveis extravagantes.

"Oh, Sn... minha querida, venha" Caroline, sua tia avó, aparece na beira da escada te chamando para subir.

Joey diz que levará sua mala, mas você insiste e leva.
Ao subir e chegar com ela, a senhora lhe mostra seu quarto.

Ele era lindo.
Tinha tons azulados, sua cor favorita, mas meio branco, com uma vibe casa na praia, o que de fato era pois morava em uma ilha tropical.
Você deixa sua mala na cama, e guarda suas roupas, vendo o quanto de roupas sua avó havia lhe deixado.