XIII: Novos truques?!

541 49 127
                                    

ネコ//Izuku pov//ネコ

Depois daquele encontro desagradável com Katsuki, aquele ódio que desperta em mim a cada vez que lembro da sua existência me obriga a prosseguir mais rápido ainda.

Percebi que Nightmare não estava tão preocupado, sabia do temperamento e atitudes ridículas do loiro, então nem questionou. Já Dream parecia pertubada, diferente de Akane que... Parecia ter se divertido?

A garota pareceu logo de cara ter odiado ele, eu não a julgo claro, mas foi surpreendente.

A ouvi murmurar tudo quanto era xingamento direcionado a quase tudo e todos, passava um mosquito e ela soltava um. Eu entendo ela, diferente de mim ela não esconde seu ódio, então ela murmura isso... É tipo eu com minha curiosidade com tudo.

Dream parecia uma irmã mas velha com Akane, fica desesperada vendo Akane com sua áurea maléfica, mas não é por mal, é pelo fato de...ficar tão explícito, o que é até engraçado.

Quem acha mesmo é Nightmare, que ria baixo vendo sua amiga tentando parar Akane com as maldições.

─ Será que dá pra parar de rir, seu animal? - exclamo fazendo todos voltarem sua atenção para mim

─ Ahah! Você é tão... Literal! Bem é engraçado ver a diferença entre vocês dois, o que tá mais do que explícito, mas sinta as maldições... OoOoOoOoOoOo~ - ele diz fazendo movimentos fantasmagóricos

─ NIGHTMARE! Não diga isso!! Mas falando em maldições...- Dream fala e põe sua mão no queixo em pensamento

─ Falamos disso em casa, por Deus que cansaço! Odeio gente que puxa minha energia boa

Eu digo e acabamos todos rindo, boas risadas, nem parece que passamos um baita sufoco lá atrás.

Voltando a falar disso, me sinto quase um deus por ter dito aquilo tudo, sei que já enfrentei Katsuki mas dessa vez ele nem precisou usar a individualidade para ferver meu sangue.

Ter imaginado ele morto foi uma coisa não muito nova, mas essa necessidade que eu tenho de mostrar pra ele que pedir para alguém se matar não é a mesma coisa que você mesmo fazer... É menos covarde, não?

Pensar nele me deixa com raiva, a cara dele me deixa com raiva, sua voz, seu cheiro, sua presença me deixa com raiva, e até enojado para dizer a verdade.

Mas querendo ou não eu já gostei dele, foi uma coisa tão platônica que eu nem me importo mais, nem chegava a ser platônico, nem um relação boa tínhamos. Além do fato de que ele usou isso contra mim por muito tempo, como também eu acho que ele gostava? Gostava da minha babação nele, provável que ele se achava o maioral por ter um ninguém seguindo ele pra cima e pra baixo.

O que não faz muito sentido, já que ser "adorado" por um sem individualidade é normal, é como qualquer fã de herói faria, a diferença é que heróis inferiores que idolatram heróis de maior rank sentem mais medo do que admiração.

Medo de serem mais rebaixados ainda, fazer o que né, a sociedade de hoje em dia é assim, os mais fortes não protegem os mais fracos se eles não os idolatrar.

Chegamos em casa, minha mãe ainda não estava, e por algum motivo não avisou que chegaria tarde. Ela voltou da caminhada, seus tênis estão na porta e seus sapatos de plataforma baixa sumiram... Ela saiu de casa.

Subi para meu quarto junto com os três, Akane se sentou na poltrona e os dois fantasminhas permaneceram de pé.

Sentei no chão, encostando as costas na minha cama, logo peço para os dois começarem já com meu caderno na mão e Akane prestando a máxima atenção.

"𝑴𝒆𝒖 𝒏𝒐𝒎𝒆 é 𝒂 𝑽𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆" - Uma Jornada DiferenteWhere stories live. Discover now