Inicio

52 7 2
                                    

O capítulo anterior foi mais pro JK falar do dia a dia no geral.

Mas agora ele irá detalhar como foi parar nessa clínica/ hospício como queiram chamar até o atual momento que será quando o dia atual se encontrara com o capítulo anterior.

Espero que tenha explicado bem, enfim roteiro que segue.

🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼

Que barulho é esse, sirenes, gritos.

Foi sua culpa, ouço alguém gritar.

O que está acontecendo?

Porque minha cabeça dói tanto, tento forçar minha visão pra enxergar, sinto um líquido quente escorrer e vejo tudo vermelho, gritos e balbúrdias não cessam não sabia onde estava, o que está ocorrendo, sentia dor, tudo estava estranho porque aquilo estava acontecendo, onde diabos eu estava, onde estava, onde estava comecei a sentir algo agonizante dentro do meu peito.

Sentimentos estranhos que não iam embora, estava fora de órbita, que inferno o que havia de errado comigo não conseguia me situar.

Senti o chão abaixo de mim tremer com a movimentação que presumi ser ambulâncias pelo som irritante. Mas porque tinha ambulâncias e mais de uma?

Toquei meu rosto, estava de capacete então o retirei bem devagar e doeu, quando passei meus dedos vi sangue, eu tinha me acidentado era isso? Olhei para os lados tentando focar minha visão e tinha um caminhão com a frente amassada e um cara com a camisa amassada, uns botões posto errado, descabelado barba mal feita, se segurando na porta do caminhão ele gritou comigo quando o vi, então era ele que estava aos berros mas porque ele gritava tanto comigo não era como se pudesse fugir eu mau conseguia enxergar que dirá fugir.

Percebi que tinha um rapaz fardado ao seu lado anotando algumas coisas que falava e segundos depois o algemou.

Policial? Ambulâncias? O velho gritando comigo e sendo algemado?

Que realidade era aquela, porque aquilo estava acontecendo, tentei levantar e minha tontura me fez desequilibrar e cair de joelhos no chão, ralando eles, senão estivesse de calça certeza que teria cortado. Minha cabeça voltou a latejar e levei a mão esquerda que estava limpa para limpar o sangue, quando abaixei minha mão pra ver a quantidade de sangue que tinha limpo notei o metal dourado no meu anelar, uma linda e grossa aliança dourada, era casado?

Fiquei uns segundos indagando e as sirenes ficaram cada vez mais altas, estavam ao longe e começaram a se aproximar, mas só conseguia olhar pro anel, foi quando de repente o choque se dissipou e tudo clareou, onde ele estava?

Mau pressentimento, medo, desespero tudo junto, nunca me senti tão apavorado antes, nem mesmo quando meu pai tentou me assassinar quando me viu beijando um garoto, aquele medo era diferente.

Procurei-o em agonia e o vi jogado no asfalto coberto de sangue, não conseguia levantar então me arrastei até ele e mesmo sabendo que não podia o tocar o puxei para os meus braços, ele gemeu e segurou minha mão, estava sangrando pra todo lado.

-- Amor não faz esforço vai ficar tudo bem. O rosto branquinho dele estava coberto de sangue e os lábios roxinhos, esfreguei meu polegar nos seus lábios para tentar dar uma cor e constatei que assim como as mãos os lábios estavam gelados.

A respiração estava fraca e mal mantinha os olhos abertos.

-- Aguenta mais um pouco, não me deixa por favor.

Acariciava o meu rosto com tanto cuidado, as mãozinhas geladas.

-- Eu vou te amar por toda minha vida Mist. Disse fechando os olhos.

Chocolates, declarações e um adeusWhere stories live. Discover now