Capítulo 17

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Estava tudo escuro, minha cabeça latejava, meu corpo tremia de frio e me sentia dolorida em todos os lugares.

Escutei duas vozes vindo de uma porta entre aberta, tudo não passava de um borrão para meu olhos. Tentei me mexer, mas meus braços e pernas estavam amarrados com um tipo de corda.

- Então a vagabunda acordou - uma voz fina dando risadas falsas me chamou a atenção.

Essa voz me era familiar, tentei olhar para seu rosto, mas levei um tapa em resposta. Minha cabeça bateu no chão na hora que a mão colidiu com minha bochecha.

- Quem....quem é você? - falei em um sussurro.

- Eu? Haaam...como posso dizer?! HA! Sim, sou a mulher que vai casar com Daniel hahahahah, Logo serei Katy Thompson. - disse entre risos.

- Katy? Katy Blear? - olhei para ela.

Parecia mal, seus olhos estavam fundos e seu cabelo desgrenhado, uma roupa nada legal.

- Não me olhe sua nojenta - um chute foi dado em meu rosto.

Aquilo me deu um tontura horrível e senti meu nariz sangrar e o gosto metálico invadido minha boca. Eu cuspi e aquele líquido vermelho saiu como água de minha boca em uma quantidade horrível.

DANIEL.DANIEL.DANIEL.

- Daniel... - sussurro seu nome em forma de chamar por ele.

Eu estava com medo, pois não sabia o que ela iria fazer comigo. Me matar? Bater e torturar até a morte? Meu bebê...Nosso bebê estava em perigoso.

Senti as lágrimas brotarem em meu rosto e começar a se misturar com o sangue.

- Não diga o nome dele, essa sua boca imunda não merece ter esse nome pronunciado. - me dá outro chute fazendo minha cabeça pender para o outro lado deixando um rastro de sangue se espelhar.

Eu já não conseguia dizer muito, apenas sangrar.

- Não... não faça....isso - eu tentei demonstrar raiva, mas era impossíveis.

Ela chegou com a cabeça perto da minha.

- O que disse? - antes de pensar em repetir, só pensei em revidar. Não liguei para a dor e dei uma cabeçada em seu nariz.

Ela se levantou bruscamente com a mão sobre o machucado sujando-se toda de sangue.

- Sua vagabunda - ela levantou a perna na direção da minha barriga e eu me encolhi e virei de costas.

Ela chutava sem parar minhas costas acertando a bota em cada parte deixando um rastro de dor. Eu tentei proteger o bebê, pelo menos ele.

Eu tossia e esguchava sangue para todo canto, meu ar sumia e depois dava sinal de que voltava.

- Por que....isso...?

- PORQUE? Porque ele é meu, eu o conheço desde criança, conheço seus pesadelos e seus medos, conheço a sua maneira de pensar e viver. - ela parecia uma louca falando passando as mãos entre os cabelos - Mas aí você apareceu de intrometida, ficando com ele, morando com ele, transando com ele, VIVENDO com ele. - maluca.

- Não é como se eu quisesse... - No começo quando fui sequestrada realmente pensava assim, eu tinha medo, pavor e frustações por estar com Daniel. E com o tempo ele mudou, ele se tornou algo bom e foi por mim e ainda está demonstrando mudanças boas, ele roubou meu coração desde que eu era uma garota boba de 16 anos. - Fui sequestrada e mantida em cativeiro na casa, vivi com ele obrigatoriamente. Eu nem moro em Nova Iorque, sou de uma cidadezinha que fica a horas daqui....ha muitas horas daqui. - falo c dificuldade sentido sangue sair sem parar de minha boca e nariz.

Sequestrada por um Dominador        Where stories live. Discover now