Capítulo 2

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Após conversar com Rivaille, Armin estava disposto a fazer com que Mikasa concordasse com o plano e para isso precisava convencer a Ackerman a aceitar os sentimentos por Rivaille e também, aceitar a missão mais importante de toda a sua vida.

E enquanto pensava em como iria convencer Mikasa a aceitar essa missão, Armin não percebeu que Gabi tentava chamar a sua atenção há dois minutos, ele somente se deu conta da presença da mais nova quando a mesma pigarrou alto e perto do seu ouvido.

— Uh, Gabi, aconteceu alguma coisa? - Gabi estava temerosa, não sabia se deveria anunciar a chegada repentina dos seus amigos. — Gabi? - Continuou o Arlert.

— Hm, bom, é que Falco chegou e junto dele Reiner. - Engoliu em seco quando percebeu que Armin endureceu a expressão facial. — Anhm, Reiner quer ter uma conversa em particular com o senhor e com a senhorita Ackerman.

Essa última informação não foi surpresa para Arlert, porém ele precisava fingir que estava surpreso.

— Não prometo convencer Mikasa a aceitar ter uma conversa com o senhor Braun, mas estou com tempo agora, mande-o entrar e por favor, peça para Falco ir avisar Mikasa sobre o Reiner. - Pediu educadamente, sabendo que seu plano daria certo agora com a chegada de Braun.

— Certo.

E em poucos segundos, Reiner entrou na sala e sentou na cadeira de frente para Armin e como sabia que Jean estava prestes a chegar, ambos optaram por continuar com o teatro.

— Então Reiner, a que devo a sua visita? - Indagou em um tom sério e olhou para a porta vendo Jean passar por ela. — Bom dia, capitão.

Jean não disfarçou a feição de surpresa ao encontrar Reiner, mas optou por não começar um atrito.

— Bom dia, Comandante e Reiner.

— Enfim, Comandante Arlert como você se tornou um embaixador, esperava que pudesse obrigar Mikasa a comparecer nessa reunião. - Comentou atraindo a atenção do Kirstein.

— Por que ele obrigaria Mikasa a encarar vo..

— Capitão Kirstein, silêncio.

Ordem acatada com raiva mas acatada cem por cento.

— Hm, Senhor Braun, eu posso fazer muitas coisas mas tirar a liberdade de alguém livre e que não tem culpa, isso eu não posso fazer. - Respondeu com o mesmo tom de ironia do guerreiro. — Agora, por favor, satisfaça a minha curiosidade: porque queres conversar com Mikasa?

Reiner sorriu ladino, iria responder com bastante sinceridade.

— Depois de tanto tempo pensando, cheguei a conclusão de como conseguiríamos a paz entre Marley e Paradis.

— E podemos saber agora qual é essa conclusão? - Indagou, Jean sabendo que Armin o olhava com reprovação.

— Claro! Uma aliança entre Marley e Paradis. - Sorriu com as expressões de isso é óbvio. — Sendo mais claro, um casamento entre Mikasa e eu. O que acham?

— Achei uma merda de ideia! - Jean disse ríspido.

— Jean, peço que se mantenha em silêncio ou saia da minha sala. Entendido? - Armin indagou, rude e Kirstein concordou. — Senhor Braun, uma aliança é uma ótima idéia, mas casamento? Não. E duvido muito que Mikasa aceite casar com você.

— Então, diga que é uma missão pela paz de Paradis. - Sorriu ladino. — Tenho certeza que ela aceitará.

Jean rosnou e Armin ficou surpreso com aquela fala.

— Ela não aceitará, nem mesmo eu deixaria que ela casasse com um homem como você. - Cuspiu as palavras e arrancou um sorriso ladino de Jean que ainda tinha sentimentos por Mikasa. — Aliás, Mikasa há muito deixou de ser um soldado e mesmo que ela ainda fosse um soldado, duvido muito que aceitaria uma missão que iria oprimir a força dela, a liberdade dela e principalmente os sentimentos dela.

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